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Governo Bolsonaro pode ter espionado adversários, suspeita PF

Um esquema de rastreamento ilegal de celulares pela Agência Brasileira de Inteligência (Abin), durante o Governo Bolsonaro, é alvo da operação deflagrada pela Polícia Federal nesta sexta-feira (20/10), que inclui um uso “sistemático” da ferramenta durante o período das eleições municipais em 2020, além de um “cerco ao STF”. Cerca de 10 mil proprietários de […]
Segundo a PF, o Governo Bolsonaro pode ter espionado cerca de 10 mil proprietários de celulares. Foto: Tânia Rêgo/Agência Brasil

Um esquema de rastreamento ilegal de celulares pela Agência Brasileira de Inteligência (Abin), durante o Governo Bolsonaro, é alvo da operação deflagrada pela Polícia Federal nesta sexta-feira (20/10), que inclui um uso “sistemático” da ferramenta durante o período das eleições municipais em 2020, além de um “cerco ao STF”.

Cerca de 10 mil proprietários de celulares, por ano, podem ter sido monitorados sem a autorização judicial, segundo a Polícia Federal.

Adversários políticos do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), jornalistas, policiais, advogados, juízes e integrantes do Supremo Tribunal Federal (STF) estão entre os alvos do monitoramento ilegal realizado por servidores da Agência Brasileira de Inteligência (Abin). Segundo a investigação, o grupo usava sistema de geolocalização para monitorar localização e ligações telefônicas. Dois servidores da Abin foram presos e cinco foram afastados durante a operação da PF.

O programa espião seria o FirstMile. A ferramenta israelense teria sido utilizada de forma irregular entre dezembro de 2018 e 2021, com mais frequência neste último ano, antes da pré-campanha eleitoral.

Em nota, a Abin afirma “o contrato 567/2018, de caráter sigiloso, teve início em 26 de dezembro de 2018 e foi encerrado em 8 de maio de 2021.” O diretor da Abin nesse período era Alexandre Ramagem, hoje em dia deputado federal por São Paulo é do mesmo partido do ex-presidente Bolsonaro, o PL.

A Agência Brasileira de Inteligência é o órgão responsável por produzir conteúdos que são repassados ao presidente da República para auxiliar em tomadas de decisões. Alertas, ameaças e boletins são produzidos e enviados de forma direta.

O uso do programa espião de forma irregular foi revelado em março pelo jornal O Globo, o que motivou a abertura de inquérito na Diretoria de Inteligência da PF.


Moraes

Ministro Alexandre de Moraes tem a lista das pessoas supostamente monitoradas. Foto: Rosinei Coutinho/SCO/STF


A lista de pessoas que teriam sido monitoradas ilegalmente pela Agência Brasileira de Inteligência (Abin) durante o governo Jair Bolsonaro (PL) está com o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes.

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