NOVA IORQUE – Os presidentes brasileiro e norte-americano, Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e Joe Biden, assinaram, nesta terça-feira (20/9), a Coalizão Global pelo Trabalho. Os países pretendem agir conjuntamente e ampliar as discussões sobre melhorias nas condições de trabalho. A defesa da liberdade sindical e garantias aos trabalhadores por aplicativo são pontos presentes no documento.
Acompanhando a comitiva presidencial brasileira, o deputado federal Pedro Campos (PSB-PE) comentou o posicionamento do Brasil, que cobrou o fomento de postos de trabalhos mais decentes em âmbito mundial. “Brasil e Estados Unidos estarão juntos na promoção da dignidade do trabalho, no combate ao trabalho escravo e à exploração de mão de obra infantil. É essencial e urgente combater a precariedade e fomentar postos de trabalho decentes, com igualdade salarial entre homens e mulheres, que ampliem a geração de emprego e a renda”, afirmou Campos.
O parlamentar apontou o desempenho de Lula nos Estados Unidos como uma retomada do protagonismo do Brasil no cenário mundial. O socialista também ressaltou a importância do cumprimento dos objetivos da Agenda 2030, que visa obter sustentabilidade, justiça social e crescimento econômico. “É preciso combater as desigualdades e as condições precárias de trabalho, que se expandiram em grande velocidade em todo o mundo”, afirmou.
Vice-presidente da Frente Parlamentar em Defesa do Nordeste, Pedro Campos ainda lembrou sobre a importância do intercâmbio de informações entre as nações durante os debates da 78º Assembleia Geral da ONU. “Trouxemos o olhar do Nordeste brasileiro, que tem um papel estratégico no processo de transição energética do nosso País. No recorte da preservação ambiental, precisamos incluir na pauta legislativa a temática da preservação da caatinga, importante bioma brasileiro, que tem extensas áreas sob risco de desertificação”, afirmou.
Segundo dados do Ministério do Meio Ambiente, o bioma conta com apenas 10% de seus territórios inseridos em áreas de proteção, mesmo contabilizando 50% da sua cobertura original devastada. Para o deputado, é fundamental criar o zoneamento econômico e ecológico do bioma, visando o desenvolvimento das atividades importantes para o Nordeste, no extrativismo sustentável e no respeito à população local.
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