A Polícia Federal intimou o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) para prestar depoimento no âmbito do inquérito que investiga um grupo de empresários suspeito de planejar um golpe de Estado no WhatsApp.
Na época, foram revelados textos enviados por grupos do aplicativo com empresários que defendiam um golpe de Estado no Brasil caso o candidato eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) vencesse as eleições de 2022. Porém, a defesa do ex-presidente quer ter acesso aos autos da investigação antes de ele ser ouvido.
O ministro do STF, Alexandre de Moraes, é relator da investigação que tem como personagens os empresários Meyer Nigri, da Tecnisa, e Luciano Hang, da Havan. O ministro também concedeu à PF mais 60 dias para que sejam feitas diligências em relação a Hang e Nigri. Outros empresários como Afrânio Barreira Filho, José Isaac Peres, José Koury Junior, Ivan Wrobel, Marco Aurélio Raymundo e Luiz André Tissot tiveram as investigações arquivadas atendendo a um pedido de Alexandre de Moraes.
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