É viável o retorno da indústria naval em Suape?

Ministro Márcio França reforçou que existe uma vontade do presidente Lula de reposicionar o complexo portuário Dentro de um contexto político onde o governo Lula 3 está começando simultaneamente com o governo Raquel Lyra, as atenções do mercado da indústria naval estaria voltando seus olhares para o Complexo Industrial Portuário de Suape. Mas, haveria espaço, […]

Ministro Márcio França reforçou que existe uma vontade do presidente Lula de reposicionar o complexo portuário

Um dos pontos que poderiam contribuir com o retorno do desenvolvimento do Estaleiro Atlântico Sul seria um consumo mais realista do conteúdo nacional

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Dentro de um contexto político onde o governo Lula 3 está começando simultaneamente com o governo Raquel Lyra, as atenções do mercado da indústria naval estaria voltando seus olhares para o Complexo Industrial Portuário de Suape.

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Mas, haveria espaço, ambiente e interesse político, de fato, na retomada das atividades com intensidade como já foi um dia?

Recentemente, o ministro Márcio França (Portos e Aeroportos) teve encontro com Raquel Lyra (PSDB), o prefeito João Campos (PSB) e o presidente do Porto de Suape, Márcio Guiot e reforçou que existe uma vontade do presidente Lula de reposicionar o complexo portuário como uma das molas propulsoras da economia da região e do País.

O desejo do presidente talvez não encontre exatamente a mesma disposição e condições econômicas e mercadológicas favoráveis dos seus governos anteriores. Aqui, deve ser considerado também o período de crise que se abateu no governo Dilma com gasolina subsidiada e o enfraquecimento da Petrobras no cenário internacional. Uma instabilidade não apenas econômica, mas também de cunho político, já que a operação Lava-Jato e as manobras ocorridas no Congresso Nacional que viriam a cravar o impeachment da ex-presidenta exerceram influência direta no descrédito de investidores e da própria população no direcionamento da política econômica adotadas por Dilma.

Um fonte indica que, a indústria naval opera de maneira cíclica, ou seja, passa por períodos de alto aquecimento e outros de hibernação. Acrescente-se também a falta de competitividade histórica que Brasil tem de maneira geral na indústria mundial.

Em Pernambuco, por exemplo, um dos pontos que poderiam contribuir com retorno do desenvolvimento do Estaleiro Atlântico Sul seria um consumo mais realista do conteúdo nacional, que, hoje, pode chegar até os 75%. Em outros países, como a Singapura, esse conteúdo é inversamente proporcional, podendo chegar até os 90% de consumo de conteúdo importado. Este fator implicaria diretamente na concorrência do mercado. Uma saída poderia ser a importação de produtos de base para que o Atlântico Sul pudesse respirar mais aliviado e se fortalecesse diante de outros países.

Ainda segundo especialistas, no caso do Estaleiro Vard Promar, do grupo italiano Ficantieri, a recuperação poderia ser mais imediata. É que o Promar tem negócios no mundo inteiro e convive com as oscilações da indústria naval com maior frequência, podendo voltar às atividades com mais fluidez assim que Suape sinalizar positivamente com o retorno intensificado de sua produção.

E qual modelo pode ser a solução? O modelo Embraer é apontado como possível solução. Nele, existe uma indústria de ponta, que utiliza de consumo de conteúdo nacional mínimo. Afinal, para alguns especialistas, não é recomendável criar um monopólio para a indústria de base, como acontece com algumas siderúrgicas nacionais.

Intermodal

o presidente do Porto de Suape, Márcio Guiot, participará do Intermodal que acontece de 28 de fevereiro a 3 de março, das 13h às 21h, no São Paulo Expo.

Intermodal II

Esta será a 27ª edição do INTERMODAL, que vai trazer novamente um evento para o setor de transporte de carga, logística, intralogística & armazenagem e comércio exterior reunirá 500 marcas expositoras e 40.000 visitantes qualificados em 40.000m² de área de exposição durante três dias num formato híbrido, combinando a edição física com ações digitais em tempo real.

Triplicação da BR-232

O último desvio na obra de triplicação da BR-232 que seria nesta quinta-feira (23), precisou ser adiado devido às fortes chuvas na Região Metropolitana do Recife, na última quarta-feira (22). A mudança acontece no quilômetro 10, a partir das 07h, deste sábado (25), após o viaduto do Metrorec, no limite entre os municípios do Recife e Jaboatão dos Guararapes.

Leia Mais:
https://movimentoeconomico.com.br/geral/2023/02/23/receita-federal-apreende-148-toneladas-de-lixo-importado-em-suape/

https://movimentoeconomico.com.br/economia/2023/02/17/ministro-de-portos-e-aeroportos-marcio-franca-raquel-lyra-articula-parcerias-e-investimentos-para-pernambuco/

https://movimentoeconomico.com.br/estados/pernambuco/2023/02/23/desvio-da-br-232-e-adiado-para-sabado/

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