Por Raniere Rodrigues*
Os tempos do agora tem nos ensinado coisas, realmente incríveis, sobre resiliência, resistência, disciplina, prudência, responsabilidade, ética, amizade, amor, compaixão e colocar-se no lugar do outro. Porém muitos resistem em compreender esta dimensão e entre verdades, mentiras, disfarces, alegorias do ser humano e dos reveses do “disse me disse” dos tempos modernos, passamos a explorar os novos canais de informação com maior frequência, além de passar a conhecer novos talentos, e pessoas de múltiplas habilidades e competências, de forma autônoma e livre na internet.
Carl Jung um dos maiores psiquiatras e psicanalistas que já existiu nos alerta sobre o seguinte: “O que negas te submete e o que aceitas te transforma”. A mente humana, constrói suas razões e convicções, por isso o diálogo e a tolerância se faz necessário para além das paredes de qualquer redoma de saberes e julgamentos, pois o que nos define é nossa capacidade de pensar, existir, agir e se relacionar. Somos seres dotados de emoções e consciência, Daniel Goleman, ao tratar sobre o conjunto de competências que estão relacionadas a forma como se compreende e lida com as emoções, ou seja, a forma como percebe-se e processa-se às informações ligadas a realidade e como reagimos diante das situações vivenciadas. Experiências que conduzem às pessoas ao desenvolvimento das, “soft skills”, características inerentes a interação entre elas, em que se destacam habilidades e competências, a empatia, a colaboração e a integração de saberes.
Ao entrar em um novo tempo, de renovação e definição clara sobre o que queremos e o que somos, trazemos maior clareza e transparência ao nosso propósito e projeto de vida. Aguçamos nossa capacidade de olhar as pessoas firmando a vista, reconhecer o outro pelo olhar é algo profundo e verdadeiro, o legado das máscaras do século XXI, além de nos proteger, nos fez treinar nossa capacidade cognitiva para o reconhecimento do outro. A visão quântica empresarial trata-se exatamente desta questão de autopercepção, uma análise de contexto, do efeito de cooperação e colaboração entre pessoas no ambiente corporativo.
O Médico, psiquiatra e escritor norte-americano David Hawkins, que desenvolveu a Escala da Consciência de Hawkins, um misto entre espiritualidade e consciência. Diz que “A Evolução Humana trabalha a favor da Evolução da Consciência – Essa é nossa razão de existir!”, ou seja, algo além de uma compreensão meramente filosófica sobre nós mesmos, uma visão sobre mudança de comportamento, para que se traga a realidade uma nova abordagem, de crença positiva. Em seu Livro “Power vs Force” descreve em forma de escala medida em Hertz o seguinte: “Embora apenas 15% de toda a população do mundo esteja acima do nível crítico 200 de consciência, a força coletiva desses 15% tem o peso para contrabalancear a negatividade dos 85% restantes da população mundial.
Devido ao fato da escala de força avançar logaritmicamente, um simples Avatar em um nível de consciência de 1.000 pode, na verdade, contrabalancear totalmente a negatividade coletiva de toda a humanidade.” Seguindo as premissas de Hawkins, entendemos que por meio desta escala baseada na emissão de ondas de pensamento, conseguimos elevar o grau de contribuição em nossos espaços de trabalho, o que Peter Drucker chamou na década de 80 do século XX de capital intelectual. A superação das dores e sofrimentos pela compreensão de que somos seres vibracionais, ou seja, refletimos o que emitimos ao sabor e dissabor daquilo que pensamos e sentimos, “cada pessoa percebe a realidade de acordo com seu nível de consciência”, refletem diretamente no ambiente criando campos vibracionais que se conectam em forma de energia sistêmica, parafraseando o Nietzsche “Nunca é alto o preço a se pagar pelo privilégio de pertencer a si mesmo”.
O uso de uma linguagem otimista que reverbere a coragem, a paz, a harmonia, a serenidade, o aprendizado e a disponibilidade em se superar, baseando-se em valores concretos e premissas verdadeiras, nos fatores chaves de contribuição, transformamos qualquer organização, profissionais qualificados e especializados podem gerar impactos transformadores em seus ambientes de trabalho. O Pensamento Sistêmico das Organizações, guiadas pela força pensamento, com um olhar para a criatividade e inovação, e que tenha na estruturação dos mapas mentais a força necessária a integração de novos saberes. Os tempos do agora, nos trazem verdades edificantes, uma nova sociedade, mais consciente e conectada com sua essência, superando-se crenças limitantes de medo, pobreza e submissão. A condição plena da cooperação e integração de saberes e pessoas, o acesso a comunicação e informação, são transformadores para as empresas, que necessitam por meio de métodos avançados, modificar a compreensão e execução do todo organizacional.
*Raniere Rodrigues – Formado em Administração com Mestrado em Engenharia de Produção é Pró-Reitor de Pós Graduação do Centro Universitário UNIFBV ([email protected])