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Clube do bolinha, não, clube de criativas

"Nesse 8 de março, queremos correr dos estereótipos que nos imputam apenas por sermos mulheres"

O jornal Valor Econômico da última sexta (5/3) trouxe uma boa reflexão sobre algumas barreiras que nós, mulheres, ainda temos que desbravar e destravar dentro do mercado publicitário em pleno 2021, em plena era dos millennials, no auge da Geração Z .

Nem sou muito dessa coisa de “Dia Internacional da Mulher”, embora reconheça que seja uma data emblemática. Mas a “efeméride” (isso parece um palavrão!) serve para a gente pensar o quanto nós, mulheres, ainda precisamos nos desdobrar para garantir o básico na nossa carreira.

No texto do Valor, Joana Monteiro, presidente do Clube de Criação, lembra que, nas agências de publicidade “As mulheres foram empurradas para as áreas de atendimento e planejamento”. Deixando a criação praticamente como um território masculino. O texto fala também da plataforma More GRLS, criada por Laura Florence e Camila Moletta, com o objetivo chacoalhar o “Clube do Bolinha” da criação.

Ok, aqui na Blackninja, a mulherada detona e é protagonista praticamente em todas as áreas: da gestão, passando pela criação, planejamento, atendimento e financeiro. Mas não somos um clube restrito ao universo feminino. As oportunidades foram surgindo dentro da agência e foram ocupadas por mérito, independentemente do gênero.

Então, nesse 8 de março, queremos correr dos estereótipos que nos imputam apenas por sermos mulheres. E podem anotar: vamos continuar conquistando novos espaços nesse mundo corporativo. Com talento, sensibilidade, competência, liderança, equilíbrio… E só pra arrematar: não se trata de abrir espaços específicos para as mulheres. Trata-se apenas de igualdade de oportunidades.

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*Renata Gusmão é publicitária,CEO e fundadora da Agência BlackNinja

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