Móveis do Alvorada abrem mais uma crise no Governo Lula

Depois que a edição on-line da “Folha de S. Paulo” revelou que todos os móveis e objetos que tinham sido considerados desaparecidos do Palácio da Alvorada no início de 2023 foram encontrados, nova crise se abre no Governo Lula. A reportagem indicou que uma comissão de inventário da Presidência da República localizou os 261 bens, depois de […]
Alvorada
Sala de música do Palácio do Alvorada/foto Ichiro Geurra/PR

Depois que a edição on-line da “Folha de S. Paulo” revelou que todos os móveis e objetos que tinham sido considerados desaparecidos do Palácio da Alvorada no início de 2023 foram encontrados, nova crise se abre no Governo Lula.

A reportagem indicou que uma comissão de inventário da Presidência da República localizou os 261 bens, depois de três levantamentos. Um foi feito em janeiro, o segundo em abril – quando 83 objetos ainda estavam sumidos. No terceiro, concluído em setembro, se constatou que nada havia sido extraviado.

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Pouco tempo após assumir o governo, o presidente Lula denunciou que os ex-ocupantes do Palácio Alvorada, no caso a família Bolsonaro, haviam “levado tudo”.

Chama atenção o fato de o Governo Lula ter se mantido em silêncio, mesmo após ter encontrado todos os móveis e objetos. Fica difícil para o cidadão comum entender como tantos móveis podem ficar “perdidos” durante tanto tempo no Alvorada.

Como é o Alvorada?

O Palácio é uma obra arquitetada por Oscar Niemeyer e possui 7 mil metros quadrados, com três pavimentos: subsolo, térreo e segundo andar. No térreo, onde ocorrem as recepções oficiais, ficam localizados os salões governamentais, hall de entrada, sala de espera, biblioteca, sala de jantar, sala de música e sala de banquetes entre outros aposentos.

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Palácio Alvorada
Palácio do Alvorada/foto Ichiro Geurra/PR

Já a área privativa, íntima, fica no segundo andar, com quatro suítes. No subsolo, onde está a administração, há uma área de lazer, com cinema, sala de jogos e auditório, além de almoxarifado, despensa, cozinha e lavanderia.

Na última quarta-feira (20), o ex-presidente Jair Bolsonaro reagiu e disse, em uma rede social, que todos os móveis estavam no Alvorada e que Lula incorreu em uma falsa comunicação de furto. Diante do episódio, a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro, disse que tomará medidas judiciais contra a falsa denúncia.

A Secretaria de Comunicação Social da Presidência declarou que os itens foram encontrados em dependências diferentes da presidência, não só no Alvorada.

Após denunciar o sumiço, o governo providenciou a compra de novo mobiliário, gastando R$ 380 mil na aquisição de cerca de 20 itens. Só a cama de casal custou R$ 42,2 mil, um pouco mais barata que o um dos sofás, que saiu por R$ 62 mil. Claro que tudo fico para o patrimônio nacional, mas a falta de prudência e comunicação (entre os governos que entra e o que sai) gerou nova crise, algo que o presidente Lula vem acumulando em seu governo por falar demais.

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