O secretário da Fazenda de Pernambuco, Wilson José de Paula, não demonstrou surpresa com a informação divulgada pelo Tesouro Nacional sobre o estado que deixou de ser elegível para receber garantia da União em operações de créditos. Pernambuco e Goiás passaram de uma nota B para C em 2023, ou seja, um resultado que aponta baixo rendimento na capacidade de pagamento (Capag).
Segundo Wilson de Paula, ainda no mês de janeiro, quando esteve reunido com os deputados da Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe) esse prognóstico publicado apenas agora em dezembro já era esperado. Afinal, os índices demonstrados pela Secretaria do Tesouro Nacional (STN) são medidos exatamente pelo ano anterior, nesse caso, analisados pelo desempenho do estado em 2022.
“Herdamos o rebaixamento do Capag. Sabíamos que teríamos que trabalhar para reconstruir nosso caminho até atingirmos o Capag ‘B’ novamente”, disse o secretário, fazendo referências de como recebeu as finanças do estado do antecessor Governo Paulo Câmara. “É importante ser transparente”, afirmou.
Para Wilson de Paula, todo trabalho desenvolvido em 2023 baseado em sustentabilidade fiscal pode ser fundamental para conquistar os indicadores que elevem novamente a nota de Pernambuco para 2024. “Queremos retomar a capacidade de pagamento para a nota ‘B’, depois vamos almejar chegar na nota ‘A’ para ficarmos para sempre”, avisou.
“É um instrumento importante, de credibilidade, que precisamos continuar trabalhando e olhando para um horizonte a longo prazo para conquistarmos a confiança e mostrar que Pernambuco é confiável”, concluiu Wilson de Paula.
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