São João: forró no pé e dinheiro no bolso

No geral, mais de 26,2 milhões de pessoas devem participar de algum modo das festas.
São João
São João: momento de alta lucratividade no Nordeste/Foto: Arquivo MTur

Os festejos de São João deverão mobilizar mais pessoas e recursos neste ano do que em 2022. Apenas nas duas principais festas juninas do Brasil, Caruaru (PE) e Campina Grande (PB), espera-se uma arrecadação de mais de R$ 1,1 bilhão e a presença de 5,7 milhões de pessoas nos dias de festa, segundo o Ministério do Turismo.

Em Mossoró, no Rio Grande do Norte, a expectativa é que o público chegue a 1 milhão e que as festas no município injetem R$ 140 milhões na economia local. Já em Petrolina (PE) devem ser gerados R$ 275 milhões com a participação de 800 mil pessoas. 

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A Bahia deve ter a movimentação econômica de cerca de R$ 2 bilhões e receber milhares de pessoas que vão aproveitar um dos melhores períodos do ano. Em Porto Seguro (BA), tradicional destino de lazer do estado, são esperadas 60 mil pessoas. Na capital baiana, o número é ainda maior e deve chegar a 400 mil. Já em Amargosa, outro destino badalado para o período, o número pode chegar a 200 mil pessoas.

No geral, mais de 26,2 milhões de pessoas devem participar de algum modo das festas. Arrecadação prevista para este ano no País é de R$ 6 bilhões. De acordo com o Ministério do Turismo, isso representa um crescimento de 76% em relação ao ano anterior, segundo o governo federal.

Maceió mais forte no São João

O cenário é atrativo e alguns estados estão se esforçando mais para tirar proveito da festa. Este é o caso de Alagoas, que vem trabalhando fortemente para ganhar cada vez mais espaço em termos de festas de São João. “Maceió, por exemplo, ainda não tem essa vocação, que é mais presente no interior, porém neste ano a prefeitura da capital está empenhada com a realização do Massayó, diz o diretor da ABLA no estado, Lusirlei Albertini, Alagoas.

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A ABLA é a Associação Brasileira das Locadoras de Automóveis. E segundo esta entidade, as festividades também farão com que a demanda por aluguel de carros cresça em até 50% sobre o movimento verificado na baixa temporada.

Albertini acrescenta que a expectativa neste ano “é que tenhamos um mês de junho mais movimentado no comparativo com anos anteriores, justamente por conta da realização deste evento junino em Maceió”.

A projeção é que a demanda durante a Massayó ajude a embalar um aumento “de até 50% no aluguel de carros para a temporada das férias de julho, cujo fluxo a Maceió normalmente já é alto”, explica o diretor.

A entidade que representa as locadoras de veículos ressalta o boom da retomada efetiva do turismo. “Este ano, Maceió já apresentou uma temporada de verão 15% melhor que em 2022. E foi também uma temporada relativamente mais longa, com o fluxo de turistas se estendendo até o final de fevereiro”, diz Lusirlei Albertini.

Ainda conforme as estatísticas da ABLA, Alagoas terminou 2022 com 4.222 automóveis e veículos comerciais leves registrados em nome de empresas de locação. A terceirização (aluguel de frotas inteiras para órgãos públicos e empresas) representa 80% da utilização da frota do setor nas Alagoas. O turismo é responsável por 20% da demanda da frota das locadoras alagoanas.

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