A parte empresarial do Moinho Recife vai ficar pronta no final de outubro

O Moinho Recife vai gerar cerca de 3 mil empregos diretos e indiretos, quando for concluído.
Maquete de como vai ficar o Moinho Recife Business & Life que está se instalando mais ao norte da Ilha do Bairro do Recife. Foto: Divulgação.

O visual do que era literalmente um moinho está se transformando num grande complexo imobiliário que vai reaproveitar uma das áreas industriais mais antigas do Bairro do Recife. E a parte empresarial do complexo deve ficar pronta até o final de outubro, incluindo um estacionamento com 600 vagas. “Uns projetos estão mais avançados, outros mais lentos. Algumas empresas já começaram as reformas. Depende do ritmo de cada cliente. Vai dar uma movimentada grande mais ao norte da Ilha do Recife”, conta a sócia pelo Grupo Moura do Moinho Recife Business & Life, Renata Moura, que faz parte do comitê estratégico do empreendimento.

A expectativa é que o complexo gere cerca de 3 mil empregos diretos e indiretos, quando estiver concluído, segundo informações dos empreendedores. O espaço terá mais de 53 mil metros quadrados. O mall de serviços – que vai fazer parte do empreendimento – com emprendimentos que vão ter de 2 mil metros quadrados a 700 metros quadrados. Funcionarão no local seis operações de restaurantes que devem abrir em novembro.

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O empreendimento também terá uma área de 2 mil metros quadrados que será ocupada por um co-working. “Esta área poderá atender uma pessoa individual ou até mais de 100. E a previsão é de começar a funcionar em janeiro, podendo ter clientes externos e internos. Por exemplo, uma empresa de tecnologia que precisar contratar 50 pessoas por um tempo provisório pode ficar aqui, se tiver vaga”, cita Renata.

O complexo também vai ter um auditório para 200 pessoas e uma área com gestão própria com uma concierge que será destinado a reuniões, palestras, coquetel. ” O Moinho é um equipamento multi-uso que integra residência, escritório e co-working”, explica Renata. O empreendimento vai receber um investimento superior a R$ 80 milhões e tem como sócios empresários que pertencem às famílias do Grupo Moura, Tavares de Melo, Paes Mendonça e Petribú.

O planejamento arquitetônico é assinado por Bruno Ferraz e Roberto Montezuma. Segue o conceito retrofit, que moderniza as áreas antigas com a preservação de algumas características da construção original.

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Entre os top 10…

O projeto é considerado o principal do Nordeste pela GRI Awards e está no Top 10 dos empreendimentos mais notáveis do Brasil e segue buscando entrar para o pódio da GRI Awards na terceira fase do concurso. O GRI Awards é um reconhecimento do GRI Club aqueles que se destacam no mercado imobiliário brasileiro e de infraestrutura. “Podemos afirmar que o Moinho Recife é o maior projeto do ponto de vista industrial no Brasil. São mais de 53 mil m² em plena utilização. É uma obra simbólica que recupera a história e cultura de um imóvel centenário. Mostra para todos que é possível e viável restaurar”, comenta Bruno Ferraz.

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“Podemos afirmar que o Moinho Recife é o maior projeto do ponto de vista industrial no Brasil. São mais de 53 mil m² em plena utilização. É uma obra simbólica que recupera a história e cultura de um imóvel centenário. Mostra para todos que é possível e viável restaurar. O Moinho ainda entrega um trio que é inédito no país: trabalho, moradia e lazer”, comenta Bruno Ferraz.

Segundo Rafaela Citron, arquiteta urbanista e doutoranda pela Universidade de São Paulo (USP), o Moinho Recife é destaque no Brasil por dois fatores importantes: pioneiro no reuso de edificações industriais para fins residenciais e por ser uma das primeiras edificações industriais sem leis de tombamento a passar por uma intervenção nesse porte no país.

“O Moinho Recife, na minha opinião, se destaca por dois motivos principais: o fato de ele não ser tombado e a sua adaptação para o uso residencial e comercial. No Brasil, infelizmente, quando uma edificação antiga não é protegida através do tombamento, ela acaba sendo demolida, já que o mercado imobiliário se interessa apenas pela sua terra e não pela edificação. O fato do Moinho estar recebendo esta intervenção mesmo sem existir a obrigação legal de preservá-lo já representa um avanço para o país. Reutilizar antigas edificações industriais para fins residenciais é uma prática muito comum em outros países e quase inexiste no Brasil e nesse sentido considero o Moinho Recife pioneiro nesta categoria de uso” finaliza.

No Top 10 da GRI Awards como um dos projetos mais significativos do retrofit no país. E segue na corrida para o pódio do concurso, os resultados desta fase estão previstos para serem divulgados em novembro. O prêmio GRI Awards é um reconhecimento do GRI Club ao mercado imobiliário brasileiro e visa enaltecer os projetos e executivos que melhor representam a excelência e a inovação no setor, destacando-se como referência em suas respectivas categorias.

O Moinho Recife Business & Life está na área de abrangência do Porto Digital, e dará uma “up” na cartela de serviços a serem ofertados pela região. Ao todo o Porto Digital do Recife já soma cerca de 14 mil colaboradores, e mais de 350 empresas vinculadas ao que é considerado o maior parque tecnológico urbano e aberto do Brasil. Na mesma área, também estão a Prefeitura do Recife, o Terminal Marítimo, CESAR, Paço do Frevo, Museu Cais do Sertão, Polícia Federal, Receita Federal, TRT e TRF. Mais informações nas redes sociais @moinhorecife ou pelo telefone: (81) 97601-0017.

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