Eletrobras é privatizada por R$ 100 milhões

Os recursos oriundos do FGTS responderam por R$ 6 bilhões em aquisições de ações da Eletrobras. O investidor individual  aportou R$ 9 bilhões, ou 27% do total e o restante ficou com participação direta adquirida por meio de corretoras.
Investimento na subestação do Piauí vai dar mais segurança ao sistema, principalmente na troca de energia entre as regiões
Linhas de transmissão de energia, energia elétrica/Foto: Agência Brasil

A Eletrobras foi vendida nesta terça-feira (14) por R$ 96,6 bilhões, deixando de ser controlada pela União. Agora, o governo detém  pouco mais de 40% do capital social da companhia e a companhia passa a ser figurar entre as 10  mais valiosas da bolsa brasileira.

No modelo adotado neste processo de privatização, houve uma diluição da participação do governo com a emissão de novas ações da empresa. O preço das ações ficou em R$ 42.

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Os recursos oriundos do FGTS responderam por R$ 6 bilhões em aquisições de ações. O investidor individual  aportou R$ 9 bilhões, ou 27% do total e o restante ficou com participação direta adquirida por meio de corretoras.

A Eletrobras detém 1/3 da geração do Brasil e quase 50% das linhas de transmissão de energia de alta tensão, aquelas que transportam a energia para outras empresas, como as distribuidoras estaduais de energia, que vendem a mesma para o consumidor final. A estatal também é dona da Companhia Hidro Elétrica do São Francisco (Chesf), entre outras estatais.

A empresa teve receita líquida no primeiro trimestre de R$ 9,1 bilhões, 12% acima de igual período de 2021. O lucro líquido passou de R$ 1,6 bilhão para R$ 2,7 bilhões nessa mesma comparação.

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Leia também: A B3 faz cerimônia para celebrar venda das ações da Eletrobras nesta terça-feira (14)

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