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Unidade Itapissuma é trampolim para CBA avançar no mercado internacional

A fábrica recebeu investimentos R$ 50 milhões e tem efetuado contratações passando a ser a maior empregadora deste município pernambucano.
Unidade Itapissuma da CBA/Fotos: divulgação

No próximo dia 08, a Companhia Brasileira de Alumínio (CBA) faz a divulgação dos seus resultados para o terceiro trimestre. As expectativas para o mercado de alumínio seguem animadoras. A valorização de 20% no preço do produto gerou um lucro de R$ 511 milhões no segundo trimestre, com variação de 29% sobre igual período do ano anterior e tem levado a empresa a se preparar para um novo ciclo de crescimento. E neste contexto a Unidade Itapissuma se torna extremamente estratégica para a CBA aproveitar as oportunidades do mercado.

Adquirida em fevereiro de 2020 – pertencia a Arconic Inc. – recebeu investimentos R$ 50 milhões e tem efetuado contratações passando a ser a maior empregadora deste município pernambucano.

“A CBA precisava de maior capacidade instalada e a Unidade Itapissuma atendeu a essa necessidade porque seus ativos faziam relação com os ativos que a empresa já tinha, sem falar que vinha atuando no mesmo segmento” explica Fernando Varella, diretor do Negócio de Produtos Transformados da CBA.

Mas não é só isso, Itapissuma se tornou externamente importante para atender à estratégia da CBA de crescer fora do Brasil. “Estamos mais perto dos Estados Unidos e podemos exportar direto daqui”, explica Varella. As exportações já ocorrem e são feitas através do Porto de Suape.

Fábio Borchard, gerente geral da unidade, acrescenta que a unidade também é estratégica sob o ponto de vista da logística por estar mais próxima da região Norte, de onde vem parte do alumínio usado na produção das folhas e chapas.

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Varella CBA
Fernando Varella, diretor do Negócio de Produtos Transformados da CBA/Foto: divulgação

A fábrica tem capacidade para produzir R$ 50 mil toneladas por ano desses produtos, que são destinadas ao mercado de telhas, de embalagens de alimentos e de medicamentos, entre outros. Como essa unidade possui a única máquina de lavagem de chapas da CBA, de lá estão saindo ainda, com exclusividade, chapas que atendem às indústrias de transformadores.

Um dos aspectos do mercado que animam a CBA é a consolidação das políticas de sustentabilidade, cada vez mais inseridas na gestão das empresas e governos. Para o setor de transportes – carro, ônibus, caminhão -, por exemplo, o uso de alumínio traz redução no peso dos veículos e, consequentemente, menores emissões de carbono.

 “Queremos aumentar nossa participação no mercado brasileiro e continental, e esta planta é peça fundamental neste sentido. Temos como principais objetivos ser referência nas Américas no fornecimento de alumínio para embalagens e na América do Sul para os segmentos automotivo e de transportes”, explica Varella.

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