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Mercado de energia em ebulição se encontra no Oil & Gas Summit em 2025

Saiba o que acontece nos bastidores do 1º Oil & Gas Summit no NE. Evento será realizado num cenário de grandes investimentos no mercado de energia da região
Mercado de energia: Oil & Gas Summit acontece em março de 2025
Parceiros afirmam que temas estratégicos do mercado de energia, como a margem equatorial e a indústria do H2V serão centrais no congresso/Foto: Oil & Gas Summit

Players globais e nacionais do mercado de energia vão se encontrar de 19 a 21 de março de 2025, em Fortaleza (CE). A cidade vai sediar o Oil & Gas Summit, que acontece num momento de negócios altamente aquecidos, no setor, no Nordeste.

O panorama da região impressiona. Rio Grande do Norte, Bahia e Ceará são hoje os maiores produtores eólicos e bilhões em novos investimentos externos e de empresas brasileiras estão previstos nos próximos cinco anos. O Nordeste também é destaque nacional em empreendimentos na área solar.

Na área de petróleo e gás, a Petrobras está investindo R$ 30 bilhões para aumentar a produção em Sergipe e, em paralelo, retomou as obras da Refinaria Abreu e Lima, em Pernambuco, com orçamento de R$ 6 bilhões.

Além disso, a petrolífera sinaliza com contratos em novas plataformas de petróleo, navios-tanque, barcos de apoio e descomissionamento de unidades de produção. São operações que podem reativar a combalida indústria naval e offshore de Pernambuco e Bahia.

Já o hidrogênio verde virou uma febre do ouro nos estados nordestinos, que brigam pelo pioneirismo na produção do H2V no país. O Ceará lidera essa corrida, com planos de atrair US$ 18 bilhões (R$ 90 bilhões) de capital privado para o Hub do H2V do Pecém.

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Mercado de energia tem expansão sem precedentes no NE

É nessa altíssima temperatura que será realizado o primeiro evento da marca Oil & Gas Summit no Nordeste. A marca, já consolidada em estados como o Rio de Janeiro, viu, claro, uma grande oportunidade, em criar uma edição regional, considerando a movimentação frenética no mercado de energia nordestino.

O tema do congresso será “Margem Equatorial e Transição Energética”. Com isso, assuntos como a controversa exploração de petróleo na região entre a foz do Rio Oiapoque e o litoral potiguar, indústria do H2V, expansão de energias renováveis e desafios para a descarbonização da economia global estarão em pauta no encontro.

Margem equatorial: projetos polêmico no mercado de energia

A escolha da eventual produção de hidrocarbonetos entre a região norte e os estados nordestinos como um dos assuntos mais importantes do Oil & Gas Summit é bastante acertada. Tanto pelos interesses, oportunidades e cifras envolvidas, quanto pela preocupação em relação ao impacto ambiental no bioma da floresta amazônica.

Para se ter ideia dos investimentos previstos, basta considerar que só a fase inicial de pesquisa e exploração deve movimentar US$ 3,1 bilhões da Petrobras. O efeito esperado no mercado de trabalho também é superlativo. São estimados 300 mil empregos nos primeiros cinco anos desses projetos.

Quanto ao aspecto ambiental, o trecho do litoral nordestino que integra a margem equatorial leva uma grande vantagem em relação à região amazônica, exatamente por não envolver áreas desse bioma estratégico para o mundo.

No Nordeste, as reservas dessa nova fronteira da indústria do petróleo estão situadas em águas ultraprofundas da Bacia Potiguar (entre o extremo leste do Ceará e o Rio Grande do Norte).

Na bacia, já foi confirmada a descoberta de petróleo no poço exploratório Anhangá, situado próximo à divisa entre os dois estados. Essa reserva está localizada a uma profundidade de 2,1 mil metros

Ao todo, a margem equatorial tem uma extensão de 2,5 mil km entre o Amapá e o Rio Grande do Norte.

Estimativa é de 50 mil participantes

O Oil & Gas Summit será realizado no Centro de Eventos do Ceará. Os organizadores esperam 50 mil participantes durante os três dias do evento. O congresso é uma parceria entre o detentor da marca, Carlos Logulo, com o Sindienergia-CE, Fiec, Universidade Federal do Ceará (UFC) e governo cearense.

“Acreditamos que esse summit será uma excelente oportunidade para impulsionar os negócios do mercado de energia na região e abrir novos horizontes para o crescimento econômico e geração de empregos no setor, tanto no Norte, como no Nordeste”, afirma Carlos Logulo.

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