Bioxxi inaugura, no Recife, sua primeira planta do Nordeste

Por Etiene Ramos O Recife é a sede da nova unidade da Bioxxi, empresa fundada há 40 anos, no Rio de Janeiro, pelo pernambucano Roberto D’Assunção e seus sócios, e que hoje é líder no mercado latino-americano de esterilização de instrumentos e artigos hospitalares. Inaugurada hoje (14), na Zona Oeste da capital, a planta de […]
Etiene Ramos
Etiene Ramos
Jornalista

Por Etiene Ramos

A planta é como uma linha de montagem, com tecnologia própria para garantir total segurança na esterilização

O Recife é a sede da nova unidade da Bioxxi, empresa fundada há 40 anos, no Rio de Janeiro, pelo pernambucano Roberto D’Assunção e seus sócios, e que hoje é líder no mercado latino-americano de esterilização de instrumentos e artigos hospitalares. Inaugurada hoje (14), na Zona Oeste da capital, a planta de Pernambuco entra em operação no próximo dia 1, com dez linhas de produção que, em três anos, deverão gerar 350 postos de trabalho. O investimento de R$ 12 milhões, teve a maior parte (R$ 9 milhões), financiada pelo Banco do Nordeste (BNB) como primeira empresa contemplada, em conjunto, pelas linhas FNE Saúde e Inovação.

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Miguel Gastão prevê expansão para o Nordeste – Foto: Divulgação

Focada em três linhas de atuação – gestão de Centrais de Materiais e Esterilização (CMEs). reprocessamento de materiais hospitalares, e esterilização industrial – a Bioxxi já atende a quatro hospitais em Pernambuco e, em breve, começará o quinto. A aposta no Recife,  considerado o segundo polo médico do país, foi baseada também na logística que facilitará a expansão no Nordeste, onde a empresa tem diversos contratos de gestão de CMEs. “A ideia desse projeto é replicar, partir daqui para outros Estados, que têm potencial de replicabilidade enorme, com outras unidades como essa, e devemos começar por outras capitais. Inicialmente iríamos para Fortaleza e Salvador”, revela Miguel Gastão, CEO da Bioxxi Nordeste, que decidiu abrir a unidade em plena pandemia, em sociedade com Clarice Ludmer. Decidido a empreender na área de saúde, ele apresentou a ideia ao CEO da Bioxxi, Diego Pinto, que comanda a empresa na sede, no Rio de Janeiro, e tornou-se o parceiro para a empreitada no Nordeste.

A tecnologia da Bioxxi é pioneira no país, e foi preciso construir a primeira máquina de esterilização por óxido de etileno (ETO), um gás que consegue penetrar em caixas de materiais cirúrgicos, como próteses de silicone e EPIs, e interferir no DNA dos micro-organismos e matar bactérias, fungos, vírus e esporos. “Resolvemos trazer um serviço de qualidade e segurança para que o setor hospitalar possa, aos poucos, ir retirando suas CMEs, que hoje são centros de custo e são caras, para destinar essas áreas, normalmente ao lado dos centros cirúrgicos, à atividade fim, para geração de receita”, afirma Gastão.

Além da tecnologia própria de esterilização, a Bioxxi oferece economia aos hospitais com seu sistema de rastreabilidade eletrônica que permite aos clientes visualizarem, de forma clara, toda a cadeia que vai tornar o material estéril. “Da utilização no centro cirúrgico até o retorno, o cliente acompanha todas as etapas, garantindo o controle da vida útil dos dispositivos médicos, eliminando desperdícios que, comumente são gerados em hospitais por perdas de instrumentais que vão parar em lavanderia ou no lixo”, explica o CEO. 

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Com o reprocessamento dos materiais, a área de saúde também reduz significativamente a produção de lixo hospitalar, contribuindo para o meio ambiente. Presente à inauguração, a vice-prefeita do Recife, Isabela de Roldão, ressaltou o perfil sustentável da Bioxxi. “É importante pensar também na economicidade que trará para o sistgema de saúde, em vez de desperdiçar determinados equipamentos, será possível higienizá-los de forma segura para que sejam reutilizados. Essa cadeia verde e sustentável é que precisamos colocar em nossas vidas”, declarou.

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