Com investimentos de R$ 2,5 milhões, Base Gaming quer aquecer mercado de jogos

Base Gaming é uma arena para jogos que espera receber quatro mil pessoas mensalmente e ser a maior referência gamer do Norte/Nordeste

Por Patrícia Raposo

O espaço se propõe a ser um ecossistema para jogadores amadores, semiprofissionais ou profissionais e um local onde devem ocorrer não só eventos esportivos, mas também cursos para estimular a carreira de jogador.

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Games
Games ganham seu templo no Recife/Foto: Pixabay

“Trata-se do primeiro ecossistema para games que entrega serviços de forma macro”, atesta o empreendedor Leo Fontes. Ele ressalta que a arena terá nível para competições internacionais. Isso significa que Recife poderá entrar brevemente na rota dos torneios e eventos globais.

E para isso, Leo Fontes já começou a se movimentar e vem conversando com duas equipes – uma brasileira com base nos EUA e outra dinamarquesa – para trazer à capital pernambucana um “show match”, um tipo de partida de apresentação.

“A nossa estrutura é ponta de linha, como pede o padrão internacional. Podemos também realizar eventos esportivos fora da Base Gaming, em locais como ginásios esportivos ou centros de convenções para o grande público”, explica.

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Grandes negócios

O universo dos games já deixou de ser simples diversão para se tornar um negócio altamente lucrativo. Na pandemia, foi um dos que mais cresceu. No Brasil, o segmento de jogos digitais movimentou mais de R$ 12,5 bilhões em 2021, com um público gamer estimado em 67 milhões de pessoas. Até 2023, a expectativa é que a área movimente mais de US$ 200 bilhões ao redor do mundo.

É com base nesses números que a Base Gaming espera receber quatro mil pessoas mensalmente, com tíquete médio de R$ 55. “Queremos ser a maior referência gamer do Norte/Nordeste e retomarmos o valor do investimento em um período de apenas 10 meses”, calcula Fontes.

Pernambuco gamer

Apesar de ter um ecossistema digital com forte atuação no segmento de games, graças ao Porto Digital, Pernambuco ainda é carente na oferta de serviços para o setor. A chegada da Base Gaming pode mudar esse cenário e alavancar negócios.

“Estamos conversando com empresas desenvolvedoras de jogos locais para comercializar cursos para desenvolvedores. Há empresas muito interessantes neste setor em Pernambuco, como a Pulga”, revela Fontes, que deseja também entrar no ramo de patrocínio para jogadores.

Leo Fontes
Leo Fontes, da Base Gaming/Foto: divulgação

Contando, entre outras coisas, com arena central para eventos, salas para grupos de jogadores, estúdio para streaming e fotografia, assistência técnica, venda de insumos e área gastronômica, a Base Gaming tem projeto de parceria com outras arenas do Nordeste para a realização de campeonatos regionais.

Para Leo Fontes, um dos pontos fortes de atuação da Base será o gerenciamento de carreiras de quem já está neste universo gamer e de outros nomes que poderão surgir em meio ao público que frequentar o espaço.

“Para ter uma boa estrutura física de game em casa, os jogadores precisam investir em torno de R$ 20 mil. Na Base, vamos cobrir essas necessidades, com computadores modernos e estrutura física de ponta. Queremos que muitos jovens tenham a oportunidade de mostrar seu talento e se desenvolvam profissionalmente”, destaca.

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