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Invasão russa no mercado de entregas expressas do Brasil

Uma plataforma russa está aumentando sua presença no Brasil e já se encontra em três capitais do Nordeste: Recife, Fortaleza e Salvador.  Mas não se trata de nenhuma invasão bélica e sim de entregas expressas da Borzo, empresa do grupo russo Dostavista, também está presente em São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Curitiba, Porto […]
Etiene Ramos
Etiene Ramos
Jornalista
Mulheres se destacam entre os colaboradores da Borzo no Brasil – FOTO: Divulgação

Uma plataforma russa está aumentando sua presença no Brasil e já se encontra em três capitais do Nordeste: Recife, Fortaleza e Salvador.  Mas não se trata de nenhuma invasão bélica e sim de entregas expressas da Borzo, empresa do grupo russo Dostavista, também está presente em São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Curitiba, Porto Alegre, Brasília, Goiânia e Manaus. 

O foco do negócio é atuar no B2B, atendendo principalmente empresas de e-commerce, mas sem deixar de lado o consumidor final – o B2C. Já as entregas não têm segmento específico, podem ser documentos, alimentos, compras de supermercados, presentes, qualquer coisa que possa ser levada de moto, carro ou van. O cliente é quem escolhe o modal.

A operação no Brasil começou em 2018, com a fundação da Click Entregas que, em agosto do ano passado, passou por um rebranding para ficar alinhada à marca Borzo, com a qual o Dostavista atua na Coreia do Sul, Filipinas, Índia, Indonésia, Malásia, México, Turquia e Vietnã. 

A mudança ocorreu após a Click Entregas, que já respondia por cerca de 10% das operações globais do Dostavista, receber US$ 35 milhões dos investidores Mubadala, dos Emirados Árabes Unidos; do VNV Global, da Suécia; e do RDIF, da Rússia. A partir daí, os planos de expansão no Brasil ganharam novo impulso.

Mais empregos e melhores condições para os parceiros

Cristiane Fogaça: prioridade no time para o avanço da Borzo no Brasil – FOTO: Divulgação

As entregas da Borzo são realizadas por entregadores parceiros e todos eles precisam ser cadastrados como MEI (Microempreendedores Individuais). Para ganhar a preferência desta mão de obra, a empresa vem repassando 80% do valor do serviço contratado pelo cliente final e, com isso, se diferencia do mercado que paga, em média, 70% do valor.

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Outra forma de contemplar os entregadores são as parcerias realizadas pela Borzo com oficinas mecânicas e de celulares, a fim de garantir os equipamentos indispensáveis para as entregas. Em 2019, a companhia tinha só quatro colaboradores.

Mas após o processo de rebranding para alinhar as estratégias de comunicação da Borzo em todos os países e fortalecer seu posicionamento e expansão no mercado internacional, a contratação de colaboradores no Brasil foi acelerada. Em março de 2020, bem no início da pandemia da covid-19, eram 25 colaboradores. Em agosto do ano passado, o número saltou para 105 funcionários contratados.

A ampliação do time, com valorização das diversidades e um bom número de mulheres, em todos os setores, inclusive na liderança da empresa, é considerada uma prioridade para um avanço estruturado da Borzo no país. “A partir do rebranding, registramos um avanço de aproximadamente 40% no quadro de colaboradores e, ao final de 2021, somamos 142 pessoas”, resume a gerente de Recursos Humanos da Borzo no Brasil, Cristiane Fogaça. No último trimestre do ano passado, as contratações foram concentradas nos departamentos de vendas, operações e atendimento ao cliente.

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