Sua fonte de informação sobre os negócios do Nordeste

Sua fonte de informação sobre os negócios do Nordeste

Bancada pernambucana se divide sobre taxação de grandes fortunas

Na votação da Câmara dos Deputados, dos deputados da bancada pernambucana se dividiram: oito foram contra e outros 8 a favor
A Câmara dos Deputados rejeitou a proposta de taxação das grandes fortunas, com a bancada pernambucana dividida Foto: Mário Agra/Câmara dos Deputados
A Câmara rejeitou a taxação das grandes fortunas, com a bancada pernambucana dividida Foto: Mário Agra/Câmara

Uma bancada dividida. Os deputados federais estavam entre três blocos na votação da emenda do PSOL, que pretendia instituir o Imposto sobre Grandes Fortunas (IGF), classificadas como o conjunto de bens que ultrapasse R$ 10 milhões. A matéria fazia parte dos destaques a um dos trechos da reforma tributária, aprovada no primeiro semestre e foi reprovada por 262 votos contra e 136 a favor no plenário da Câmara dos Deputados.

Dos 16 deputados pernambucanos presentes à votação, oito votaram a favor da taxação das grandes fortunas, enquanto outros oito votaram contra a matéria. Outros nove deputados não compareceram à votação da proposta.

As federações PT-PCdoB-PV e PSOL-Rede, além do PSB, orientaram voto favorável ao imposto sobre grandes fortunas. Com partidos apresentando divergências em relação ao tema, o governo liberou a bancada para que cada deputado votasse da forma que considerasse melhor.

Entre os pernambucanos, seguiram a orientação dos partidos e se colocaram a favor da matéria os deputados Carlos Veras (PT), Clodoaldo Magalhães (PV), Eriberto Medeiros (PSB), Guilherme Uchoa (PSB), Lucas Ramos (PSB), Maria Arraes (Solidariedade), Renildo Calheiros (PCdoB) e Túlio Gadêlha (Rede).

Por outro lado, votaram contra a taxação das grandes fortunas os parlamentares Augusto Coutinho (Republicanos), Coronel Meira (PL), Eduardo da Fonte (PP), Fernando Coelho Filho (União), Iza Arruda (MDB), Lula da Fonte (PP), Ossésio Silva (Republicanos) e Pastor Eurico (PL).

- Publicidade -

Um terço da bancada ausente

Pouco mais de um terço da bancada pernambucana não compareceu à votação. Dos nove ausentes, teve um motivo nobre para faltar. A esposa do deputado Pedro Campos deu à luz Nina, a primeira filha do casal, nesta quarta-feira (30). Também não estiveram presentes André Ferreira (PL), Michele Collins (PP) – ela estava no lugar da deputada licenciada Clarissa Tércio (PP), mas a licença acabou na terça –Waldemar Oliveira (Avante), Fernando Monteiro (PP), Felipe Carreras (PSB), Mendonça Filho (União Brasil) , Luciano Bivar (União Brasil) e Fernando Rodolfo (PL)

Com a votação dos destaques, a Câmara dos Deputados concluiu a votação do Projeto de Lei Complementar (PLP) 108/24, que cria regras de gestão e cobrança do Imposto sobre Bens e Serviços (IBS), o segundo projeto da reforma tributária. A proposta será enviada ao Senado. Os deputados votaram emendas e destaques apresentados pelos partidos na tentativa de mudar trechos do texto do relator, deputado Mauro Benevides Filho (PDT-CE), cujo texto-base foi aprovado no primeiro semestre.

Veja também:

Economista da Fecomércio-PE diz que reforma tributária deveria vir com reforma administrativa

- Publicidade -
- Publicidade -

Mais Notícias

- Publicidade -