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Petrobras vai retomar as obras da Refinaria Abreu e Lima (Rnest)

A conclusão do trem 2 da Rnest vai ampliar a produção principalmente do diesel S10
Refinaria Abreu e Lima (Rnest)
Os investimentos necessários à conclusão da Refinaria Abreu e Lima foram incluídos no Capex do Plano Estratégico 2023-2027 da empresa. Foto: Divulgação

A Petrobras vai retomar a construção do trem 2 da Refinaria Abreu e Lima (Rnest), em Pernambuco,. As obras foram interrrompidas em 2015, mas chegou a ser implantado o primeiro trem que está em operação. O Conselho de Administração da petrolífera tomou a decisão “após uma reavaliação criteriosa do Projeto RNEST, que teve sua atratividade econômica confirmada à luz das premissas do Plano Estratégico 2023-2027”, segundo informou a companhia. A expectativa é que a retomada da obra gere um investimento de cerca de R$ 10 bilhões em cinco anos.

O início das operações do Trem 2 da RNEST é previsto para 2027. Quando isso ocorrer, a refinaria irá produzir mais derivados de petróleo, principalmente o diesel S10.

O projeto de implantação do segundo trem está incluído no Capex do Plano Estratégico 2023-2027 da Petrobras. Ainda de acordo com a empresa, as contratações associadas à continuidade das obras do Trem 2 da RNEST passarão por todas as análises necessárias, em observância às práticas de governança e os procedimentos internos aplicáveis.

A implantação do segundo trem é bom para Pernambuco, porque a refinaria vai produzir mais diesel, quando for concluído o segundo trem (linha de produção). E é bom para o Brasil que vai importar menos esse produto acabado. O País é um dos poucos do mundo que exporta petróleo e importa derivados como o diesel e a gasolina.

Um pouco da história da Rnest

A Refinaria Abreu e Lima foi anunciada em 2005 quando o presidente era Luiz Inácio Lula da Silva. Inicialmente, o empreendimento tinha um orçamento de US$ 2 bilhões e acabou sendo implantada por cerca de US$ 20 bilhões. Muitos dos diretores da Petrobras, da época da implantação, cumpriram prisão domiciliar por causa das investigações da Operação Lava Jato, que revelou um grande esquema de propina envolvendo os diretores da empresa, algumas das maiores construtoras do País e políticos de quase todos os partidos.

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Muitos dos investimentos feitos na época da construção da Rnest entraram para um programa de desinvestimentos da Petrobras e foram vendidos.

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