O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) aprovou um financiamento de R$ 690 milhões para a TGR Subholding 1 S.A., subsidiária da Casa dos Ventos, visando a implantação de dois parques eólicos no Rio Grande do Norte. Esses parques, denominados Ventos de São Rafael 03 e 06, integram o Complexo Eólico Serra do Tigre, que terá capacidade total de 756 megawatts (MW).
Localizados nos municípios de Campo Redondo, Currais Novos, Lajes Pintadas e São Tomé, os parques Ventos de São Rafael 03 e 06 terão uma capacidade instalada conjunta de 121,5 MW. O financiamento também abrange a construção de um sistema de transmissão associado, composto por duas linhas de transmissão de 114 km e 25 km, além de duas subestações coletoras. A conexão ao Sistema Interligado Nacional (SIN) será realizada por meio da Subestação Santa Luzia II, de propriedade do Grupo Neoenergia.
A implantação do Complexo Eólico Serra do Tigre teve início no quarto trimestre de 2023, com previsão de operação comercial plena no início de 2026. Espera-se que o projeto gere aproximadamente 3.500 empregos diretos e indiretos durante sua construção. Os aerogeradores serão fornecidos pela Vestas, com fabricação em Aquiraz, Ceará.
Do total financiado, R$ 500 milhões são recursos do Fundo Clima (operação contratada com as novas condições para apoio a projetos eólicos, aprovadas pelo Conselho Monetário Nacional em dezembro de 2024) e R$ 190 milhões são do BNDES Finem (Linha Incentivada B/Energia). Ao todo, o projeto prevê investimento de R$ 889,4 milhões.
BNDES e Casa dos Ventos
O presidente do BNDES, Aloizio Mercadante, afirmou que o projeto do Complexo Serra do Tigre está alinhado com a missão do banco de diversificar a matriz energética brasileira. “O BNDES é o maior financiador de energia limpa do mundo, com mais de US$ 36 bilhões destinados a projetos para o setor no Brasil desde 2004, segundo pesquisa da Bloomberg. O projeto aprovado para o Complexo Serra do Tigre está em linha com a missão do Banco de contribuir com a diversificação da matriz energética brasileira, utilizando uma fonte de energia renovável e evitando a emissão de gases de efeito estufa equivalentes a 188,4 mil toneladas de CO2 por ano”, afirma o presidente do BNDES, Aloizio Mercadante.
Ivan Hong, diretor financeiro da Casa dos Ventos, ressaltou que o Complexo Eólico Serra do Tigre será um dos maiores do Brasil e representará um incremento significativo na matriz elétrica renovável do país, acelerando a transição energética. “O Complexo Eólico Serra do Tigre será um dos maiores do Brasil e um incremento importante na matriz elétrica renovável brasileira, acelerando a transição energética do país. Estamos à frente desse movimento com um portfólio robusto e buscando sempre as melhores opções de financiamento para nossos empreendimentos”, explica Ivan Hong, diretor financeiro da Casa dos Ventos.
*Com informações do BNDES
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