A usina de energia solar chamada Complexo Fotovoltaico São Pedro e Paulo começará a ser construída no segundo semestre deste ano no município de Flores, no Sertão do Pajeú, em Pernambuco. O investimento para a implantação do empreendimento será de R$ 320 milhões, sendo R$ 218 milhões financiados pelo Banco do Nordeste (BNB) numa operação que foi concluída na semana passada. “Estamos assinando todos os contratos e os painéis solares serão todos importados da China”, diz o diretor presidente da empresa pernambucana Kroma Energia, Rodrigo Mello.
Responsável pela implantação do empreendimento, a Kroma vem estudando este projeto há mais de cinco anos. A empresa começou a atuar no setor elétrico como comercializadora de energia. “Estamos muito felizes. É um projeto que terá impacto para mudar a realidade do entorno de Flores, uma cidade que precisa de investimentos. Não foi fácil. É difícil investir no Brasil, mas estamos otimistas”, comenta Rodrigo.
A Kroma vai bancar um investimento de R$ 97 milhões, segundo informações do Banco do Nordeste. “Esses recursos estão sendo investidos no sertão pernambucano. Isso traz uma dinâmica importante de geração de emprego e renda durante a fase de construção e atrai outros investimentos em uma área de cidades de pequeno porte”, afirma o superintendente do BNB em Pernambuco, Pedro Ermírio Freitas Filho, se referindo ao total a ser empregado no empreendimento.
O primeiro impacto será na implantação da usina. A expectativa é de que sejam gerados cerca de 600 empregos diretos durante a sua implantação. O parque solar vai ocupar uma área total de 189 hectares, com cerca de 191 mil módulos fotovoltaicos, e tem previsão de conclusão total em 2026. A energia que poderá ser produzida lá é suficiente para abastecer 180 mil casas populares com o consumo de 100 quilowatts-hora (kWh).
Ainda de acordo com Rodrigo, serão realizadas reuniões com as autoridades do município de Flores para aproveitar a mão de obra local durante a construção da usina.
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