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Vendas de Natal nos shopping centers crescem de 10,7%

Da redação Considerado o período mais rentável do ano para muitos varejistas, o Natal deste ano deu uma injeção de ânimo nos lojistas e donos de shoppings centers. O fantasma da pandemia parece ter ficado para trás. As vendas no período natalino deste ano (19 a 25 de dezembro) apresentaram crescimento de 10,7% nos centros […]

Da redação

Considerado o período mais rentável do ano para muitos varejistas, o Natal deste ano deu uma injeção de ânimo nos lojistas e donos de shoppings centers. O fantasma da pandemia parece ter ficado para trás. As vendas no período natalino deste ano (19 a 25 de dezembro) apresentaram crescimento de 10,7% nos centros de compras de todo o Brasil, em comparação com o mesmo período de 2020. Os dados são do Índice Cielo do Varejo Ampliado (ICVA), utilizado pela Associação Brasileira de Shopping Centers (Abrasce) para acompanhar a evolução das vendas dos shoppings em datas comemorativas. No período, o comércio nos shoppings movimentou R$ 5,3 bilhões. 

Apesar do bom resultado, inevitavelmente a inflação deixou sua marca. Os consumidores gastaram com presentes, só que um pouco menos. O ticket médio registrado neste Natal foi de R$ 189,00 contra R$ 197,00 em 2020. O varejo de rua, por sua vez, registrou um ticket médio de R$ 102,00 em 2021, apresentando também uma leve queda em relação a 2020, que foi de R$ 104,00. 

Foto: Pixabay

O cenário pandêmico atual é semelhante ao de 2020, do ponto de vista do funcionamento dos shoppings. No mesmo período do ano passado o Brasil registrava redução no número de novos casos do coronavírus, por isso as pessoas estavam mais à vontade para ir às compras. No entanto, as pressões inflacionárias sobre o orçamento das famílias e o desemprego, prejudicaram a confiança dos consumidores, o que limitou a melhora das vendas no final de 2021.

“Mesmo em condições macroeconômicas adversas, ao longo do ano, o setor de shoppings centers mostrou uma retomada gradual, especialmente a partir do 2º semestre, com os avanços da vacinação e normalização das atividades possibilitando a maior mobilidade das pessoas. Esta recuperação de um dos setores mais prejudicados pela pandemia, denota a resiliência e a capacidade dos empreendedores em se reinventar e ultrapassar barreiras”, destaca o presidente da Abrasce, Glauco Humai. 

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