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Trump anuncia isenção de eletrônicos das tarifas e busca 90 novos acordos

A iniciativa de Trump busca resolver rapidamente disputas comerciais e recuperar a confiança dos investidores
Da Redação ME
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Trump tarifa China guerra comercial
Donald Trump/Foto: WhiteHouse/Fotos Públicas

O presidente Donald Trump anunciou duas medidas significativas relacionadas à sua política comercial, que têm gerado grande repercussão. Por um lado, ele pretende fechar 90 acordos comerciais em 90 dias, enquanto, por outro, decidiu excluir smartphones, computadores e outros produtos eletrônicos das tarifas recíprocas impostas a diversos países.

Trump iniciou um período de 90 dias para negociar acordos bilaterais com mais de 75 países, suspendendo temporariamente a aplicação de tarifas mais altas que haviam sido anunciadas no início de abril. A decisão veio após fortes reações dos mercados financeiros, que enfrentaram quedas acentuadas devido ao temor de recessão e inflação.

A iniciativa busca resolver rapidamente disputas comerciais e recuperar a confiança dos investidores. No entanto, especialistas questionam a viabilidade do plano, apontando desafios logísticos e diplomáticos para realizar tantas negociações simultâneas.

O chefe de comércio da União Europeia, Maroš Šefčovič, será um dos primeiros a se reunir com autoridades americanas em Washington para discutir as tarifas impostas ao bloco europeu, que é um dos maiores parceiros comerciais dos EUA. Apesar disso, o principal negociador americano, o secretário do Tesouro Scott Bessent, estará na Argentina durante as reuniões iniciais, levantando dúvidas sobre a coordenação do esforço diplomático.

Exclusão de eletrônicos das tarifas

Em outra frente, Trump decidiu isentar smartphones, laptops e outros dispositivos eletrônicos das tarifas recíprocas globais e da tarifa de 145% aplicada à China. Essa decisão foi anunciada após preocupações de empresas de tecnologia como Apple e Nvidia sobre o impacto econômico das tarifas nos preços dos produtos e nas cadeias de suprimentos.

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A medida beneficia principalmente dispositivos fabricados na China e reflete uma tentativa de mitigar os efeitos negativos da guerra comercial sobre o setor tecnológico americano.

Embora os produtos eletrônicos estejam isentos das tarifas mais altas, eles ainda podem ser afetados por outras taxas menores já existentes. Além disso, Trump tem incentivado empresas americanas a transferir suas operações de fabricação para os Estados Unidos, visando reduzir a dependência da China na produção de tecnologias críticas.

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