
A licitação para a retomada das obras da Transnordestina em Pernambuco será realizada no início do segundo semestre de 2025, após a conclusão do projeto executivo. O anúncio foi feito nesta quinta-feira (13), em Brasília, pelos ministros Silvio Costa Filho (Portos e Aeroportos) e Renan Filho (Transportes). A ferrovia, considerada estratégica para o escoamento da produção nordestina, fortalecerá a integração regional.
Com 1.753 km de extensão, a Transnordestina interligará o Porto de Suape (PE) ao estado do Piauí, passando por diversos municípios e ampliando o acesso a mercados nacionais e internacionais. O projeto prevê redução dos custos logísticos e do tempo de transporte, aumentando a competitividade de setores como agricultura e pecuária.
A retomada da obra, que havia sido retirada do percurso original durante o Governo de Jair Bolsonaro, foi destacada como essencial para o desenvolvimento econômico da região. “O ministro Renan tem, ao lado do presidente Lula, ajudado muito Pernambuco, destravando obras como a Transnordestina, a duplicação da BR-423 e o planejamento da BR-232. Estamos comprometidos em transformar a realidade do Nordeste”, afirmou Silvio Costa Filho.
Transnordestina impulsionará a cadeia produtiva
Além da infraestrutura logística, a construção da ferrovia deve gerar empregos diretos e indiretos e impulsionar cadeias produtivas na região. Segundo Renan Filho, o projeto trará maior integração entre os estados nordestinos e fortalecerá o posicionamento econômico do Nordeste no Brasil e no exterior.
“O presidente Lula entendeu que não há alternativa para o desenvolvimento da região sem Pernambuco no centro da estratégia. Por isso, retomamos o trecho e vamos executá-lo como obra pública”, afirmou.
A expectativa é que, com a conclusão da Transnordestina, a movimentação de cargas no Nordeste cresça significativamente, reduzindo a dependência do transporte rodoviário e melhorando a competitividade regional. O governo federal segue acompanhando o andamento do projeto, reforçando seu compromisso com a infraestrutura e o crescimento econômico do Nordeste.
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