Em Davos, Haddad defende integração para crescimento da América Latina

Fernando Haddad disse ainda que países do bloco precisam se unir na produção de energia limpa, para atrair investimentos
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Haddad também defendeu investimento em infraestrutura e realização de acordos comerciais. Foto: Arnd Wiegmann / Reuters

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, defendeu nesta quarta-feira (18) que a integração dos países da América Latina e a produção de energia limpa são elementos centrais para atrair investimentos externos e promover a industrialização e o crescimento da região.

“Entendemos que a integração regional é um imperativo para o nosso desenvolvimento”, defendeu o ministro em um painel sobre liderança na América Latina durante o Fórum Econômico Mundial, em Davos, na Suíça, com a participação dos presidentes da Colômbia, Gustavo Petro; do Equador, Guillermo Lasso; da Costa Rica, Rodrigo Chaves; e da vice-presidente da República Dominicana, Raquel Peña.

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Haddad disse que os dois governos anteriores do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, e da presidenta Dilma Rousseff sempre olharam de maneira generosa para a América Latina. Ele destacou que o processo de integração passa por investimento em infraestrutura, realização de acordos comerciais entre os países e fortalecimento do Mercosul, inclusive com a incorporação de novos membros.

O ministro destacou a possibilidade de integração da América Latina por meio de linhas de transmissão e disse que a região tem grande potencial de atrair investimentos de empresas interessadas em integrar suas cadeias produtivas com a geração de energia limpa, seja solar, hídrica, eólica ou do hidrogênio verde.

“Isso pode ser um fator de atração de indústrias que queiram produzir a partir da energia limpa, para que toda a sua cadeia produtiva esteja em compasso com as determinações ambientais que hoje são incontornáveis”, apontou.

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Para Haddad, somente com essa integração, os países do continente poderão fazer frente a grandes blocos econômicos representados pela União Europeia, China e pelos Estados Unidos.

“Penso que a integração dos nossos mercados para ganho de escalas consideráveis seja um elemento importante para a atração de investimentos externos compatíveis com as nossas necessidades de oferecer empregos de mais alta qualidade para os nossos trabalhadores. Então, não é só investimento em educação que precisa ser feito, mas a atração de um tipo de investimento que a nossa região tem hoje um déficit importante”, disse.

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