A plataforma P-71 do pré-sal vai começar a operar na Bacia de Santos

O pré-sal foi responsável por 74,8% de todo o petróleo extraído no Brasil em agosto deste ano.
A P-71 está a caminho do campo de Itaipu, na região do pré-sal na Bacia de Santos. A P-74 (foto) está em operação também no pré-sal. Foto: André Ribeiro/Agência Petrobras.

O navio plataforma P-71 saiu do estaleiro Jurong Aracruz, no Espírito Santo, e está a caminho do campo de Itapu, na região do pré-sal da Bacia de Santos. Ele produzirá diariamente até 150 mil barris de óleo e até seis milhões de metros cúbicos de gás. Sua capacidade de armazenamento alcança 1,6 milhão de barris de óleo. As informações foram dadas hoje (17) pela Petrobras, no Rio de Janeiro.

A P-71 é uma plataforma do tipo FPSO (sistema flutuante de produção, armazenamento e transferência de petróleo). Na Bacia de Santos, ela cumprirá a próxima etapa do projeto, que é sua ancoragem no campo, seguida da interligação aos dutos de produção da unidade risers [tirantes].

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A entrada em operação da P-71 está prevista para dezembro deste ano, devendo atingir o pico de produção até o fim de 2023. A unidade pertence à Petrobras e será a última da série de Replicantes, também composta pelas plataformas P-66, P-67, P-68, P-69 e P-70.

“Essas unidades apresentam alta capacidade de produção, tecnologias avançadas de operação e redução de emissões, com o mesmo projeto de engenharia replicado”, informou a Petrobras, por meio de sua assessoria de imprensa.

O sistema de FGRU (Unidade de recuperação de gás de queima), usado para aproveitar o gás gerado no processo de produção e para diminuir a sua queima e liberação na atmosfera, é um exemplo da tecnologia utilizada nos Replicantes para redução de emissões, explicou a empresa.

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