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Polo de confecções de Pernambuco otimista com retorno do São João

Depois de mais de dois anos de pandemia, o polo de confecções do Agreste está confiante na retomada da atividade. Na sexta edição da pesquisa que mede o Índice de Confiança do Empresário do Setor Têxtil e Confecções de Pernambuco (ICET&C) o resultado alcançou 64,93 pontos, sendo o maior da série iniciada em janeiro deste […]
polo de confecções
Os empresários do polo de confecções estão confiantes na retomada do setor, segundo uma pesquisa feita pelo Núcleo Gestor da Cadeia Têxtil e de Confecções em Pernambuco (NTCPE). Foto: Marlon Diego/ Divulgação/ (SDEC).

Depois de mais de dois anos de pandemia, o polo de confecções do Agreste está confiante na retomada da atividade. Na sexta edição da pesquisa que mede o Índice de Confiança do Empresário do Setor Têxtil e Confecções de Pernambuco (ICET&C) o resultado alcançou 64,93 pontos, sendo o maior da série iniciada em janeiro deste ano . O limite de referência é de de 50 pontos. O otimismo está relacionado com a comemoração da festa de São João que foi mantido por várias cidades do interior. Historicamente, este setor sempre registrou grandes vendas em maio, junho e no final do ano.

Na comparação de junho de 2022 com a pontuação do mês anterior (maio/22), ocorreu um aumento no indicador de 11,87 pontos. A pesquisa indica a expectativa dos empresários nos próximos seis meses. O otimismo também foi alimentado pela queda das restrições sanitárias. Durante a pandemia, os grandes polos de venda de confecções do Agreste, como o de Santa Cruz do Capibaribe e a feira de Caruaru, foram fechados para evitar aglomerações.

A pesquisa também mostra que a maioria das empresas do polo sao pequenas com 74,3% delas tendo até seis colaboradores formalizados. Desse total, 28,3% não tem qualquer colaborador formalizado – é um empreendimento familiar -; 32,1% possui entre um e três empregados e 13,9% até quatro funcionários. O levantamento é realizado mensalmente pelo Núcleo Gestor da Cadeia Têxtil e de Confecções em Pernambuco (NTCPE) e está disponível no site da instituição (www.ntcpe.org.br). O objetivo do estudo é disponibilizar aos associados e ao público em geral informações sobre a conjuntura econômica atual do setor. O NTCPE é ligado a secretaria estadual de Desenvolvimento Econômico.

O secretário de Desenvolvimento Econômico de Pernambuco, Geraldo Julio, acredita que o desempenho do índice se deve, em grande parte, à expectativa futura. “Os empresários esperam que, nos próximos meses, a economia do Estado e a situação das empresas, por exemplo, melhorem ainda mais. Conseguimos reduzir a informalidade, melhorar a qualidade dos produtos e ainda aumentar a inserção no mercado”, comenta Geraldo Júlio.

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De acordo com o presidente do NTCPE, Wamberto Barbosa, a partir da elevação no índice de expectativa, observa-se uma significativa sensibilidade na confiança dos empresários em relação a aspectos regionais, que afetam os setores do comércio e serviços, que, por sua vez, impulsionam a industrial têxtil e confecções. “A expectativa é a de que, com este relatório, possamos colaborar com o desenvolvimento regional e incentivar a participação de empresários, gestores, poder público e sociedade civil organizada”, acredita.

Os números do polo têxtil e de confecções

Atualmente, o governo do Estado desenvolve várias ações para apoiar o polo que nasceu e se manteve, durante muitos anos, somente da garra dos empreendedores locais espalhados por cidades do Agreste como Santa Cruz do Capibaribe, Caruaru e Toritama, entre outras.

O Polo Têxtil e de Confecções concentra uma das principais atividades econômicas do Agreste pernambucano com faturamento anual de R$ 5,6 bilhões. Cerca de 26 municípios em Pernambuco se dedicam à produção têxtil e de confeccionados, com mais de 350 milhões de peças fabricadas somente em solo pernambucano. Juntas, as cidades ocupam mais de 350 mil trabalhadores em atividades ligadas à cadeia. No Estado, o polo se concentra num raio de 40 Km.

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