O volume de serviços no Brasil caiu 0,2% em fevereiro deste ano na comparação com o mês anterior. O setor já havia tido uma queda de 1,8% em janeiro. Com isso, o segmento acumula perda de 2% nos dois primeiros meses do ano, segundo os dados da Pesquisa Mensal de Serviços (PMS), divulgada nesta terça-feira (12) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Regionalmente, 13 das 27 unidades da federação tiveram retração no volume de serviços em fevereiro de 2022, na comparação com o mês imediatamente anterior, acompanhando o decréscimo nacional.
Entre os locais com taxas negativas nesse mês, o impacto mais importante veio de São Paulo (-0,5%), seguido por Distrito Federal (-3,4%) e Santa Catarina (-2,0%). Em contrapartida, Minas Gerais (2,0%), Rio de Janeiro (0,8%) e Mato Grosso (6,6%) registraram os principais avanços em termos regionais.
O setor se encontra 5,4% acima do nível de fevereiro de 2020, ou seja, do período pré-pandemia de covid-19, mas 7% abaixo de novembro de 2014, o ponto mais alto da série histórica da pesquisa, iniciada em 2012.
O volume de serviços cresceu 7,4% na comparação com fevereiro de 2021, 8,4% no primeiro bimestre (em comparação com o mesmo período do ano passado) e 13% no acumulado de 12 meses.
Na passagem de janeiro para fevereiro, a queda foi puxada por duas atividades: serviços de informação e comunicação (-1,2%) e outros serviços (-0,9%).
Por outro lado, três atividades tiveram alta de janeiro para fevereiro: transportes (2%), serviços profissionais, administrativos e complementares (1,4%) e os prestados às famílias (0,1%).
Atividades turísticas
O agregado de atividades turísticas, também analisado pela pesquisa, teve um recuo , em fevereiro de 2022, de 1,0% frente ao mês imediatamente anterior, após também ter recuado em janeiro último (-0,4%).
Vale destacar que o segmento de turismo ainda se encontra 10,9% abaixo do patamar de fevereiro de 2020. Regionalmente, oito dos 12 locais pesquisados acompanharam este movimento de queda verificado na atividade turística nacional (-1,0%). A influência negativa mais relevante ficou com São Paulo (-1,2%), seguido por Pernambuco (-4,9%) e Santa Catarina (-5,1%). Em sentido oposto, Minas Gerais (6,2%) assinalou o resultado positivo mais importante do mês.
*Da redação com Agência Brasil