Grupo cearense se reinventa, planta trigo e cresce no Norte e Nordeste

Após vender o moinho para o M. Dias Branco, em 2012, Santa Lúcia ressurge como grupo e introduz cultivo de trigo no Ceará  Por Juliana Albuquerque Sob o comando da família Sales, o grupo cearense Santa Lúcia está conquistando o Norte e Nordeste. Após vender o moinho homônimo à M. Dias Branco, em 2012, a […]

Após vender o moinho para o M. Dias Branco, em 2012, Santa Lúcia ressurge como grupo e introduz cultivo de trigo no Ceará 

Por Juliana Albuquerque

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Sob o comando da família Sales, o grupo cearense Santa Lúcia está conquistando o Norte e Nordeste. Após vender o moinho homônimo à M. Dias Branco, em 2012, a família resgatou a marca Santa Lúcia e retomou as atividades no setor de massas. Com quatro décadas de atuação no segmento, a família Sales agora inova ao implantar, no Ceará, sua própria plantação de trigo e um parque fabril para produzir suas massas e farinhas de marcas que atendem desde a demandas do varejo até às das indústrias de panificação de todo o Norte e Nordeste

Com uma estratégia baseada na verticalização, o grupo decidiu plantar trigo em solo cearense, após uma viagem do empresário Alexandre Sales em 2018 à China. Com resultados surpreendentes, o grupo colheu a primeira safra em 75 dias, com produtividade de 5.300 kg por hectare, superior à da região Sul, responsável pela produção de 85% do trigo nacional, onda a produtividade média é de 2.500 kg por hectare e a colheita ocorre entre 140 e 180 dias após o plantio. Esse resultado no cultivo garante toda base da verticalização do negócio.

“A nossa proposta é crescer nas categorias em que já atuamos e termos a mente aberta para outros setores a fim de agregar valor. A nossa pauta de inovação está presente no dia a dia do nosso grupo e com isso pretendemos continuar a fazer isso através de marcas que se comunicam bem com o consumidor”, afirma o sócio e diretor comercial do grupo Santa Lúcia, Pedro Sales.

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O mix de marcas do portfólio do grupo abrange massas, farinhas para panificadoras, uma linha de massas e farinha e a Granja Santa Lúcia, com produção e comercialização de ovos. Recentemente, em mais um projeto desbravador, o grupo adquiriu a Alfa Mix, um dos quatro maiores produtores de casquinha de sorvetes do Brasil, e criou sua própria marca de casquinha, a Nutrilar.

Grupo Santa Lúcia: Alexandre Sales e os filhos, David e Pedro/ Foto: Arquivo pessoal

Pedro divide com o pai, o presidente do SL, Alexandre Sales, e o irmão, o diretor de produção Davi Sales, a sociedade no Santa Lúcia. “O nosso dia a dia no Grupo é baseado no conceito de startup, onde os donos estão dentro da operação, o que nos permite sempre testar novas propostas de mercado”, comenta Sales.

Essa característica, por sinal, associada ao crescimento exponencial de quase 70% no faturamento do grupo em 2020, permitiu aos empreendedores participar pela primeira vez do programa de aceleração da Endeavor, o Scale-UP 2021. “Entrar para o programa era um desejo desde que conheci a Endeavor. Fazer parte de um ecossistema empreendedor, principalmente da cadeia disruptiva de muita gente que no dia a dia a gente acaba não vendo, é muito inspirador. É muito bom poder pensar fora da caixa sobre soluções que terão impacto não apenas no faturamento da nossa empresa, assim como na sociedade como um todo”, afirma Pedro Sales.

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