Acredite atrai novo parceiro e se aproxima dos fundos internacionais

Securitizadora pernambucana conta agora com a presença de Ricardo Silveira, ex-Banco Mundial, para ampliar atuação na captação de recursos para governos Por Patrícia Raposo A pandemia da covid-19 não acelerou apenas os negócios digitais. O desequilíbrio entre oferta e demanda, o impacto financeiro nas economias e o receio de calote por parte dos bancos abriram […]

Securitizadora pernambucana conta agora com a presença de Ricardo Silveira, ex-Banco Mundial, para ampliar atuação na captação de recursos para governos

Por Patrícia Raposo

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A pandemia da covid-19 não acelerou apenas os negócios digitais. O desequilíbrio entre oferta e demanda, o impacto financeiro nas economias e o receio de calote por parte dos bancos abriram passagem para o crescimento de um mercado de crédito no qual investidores assumem riscos em novos negócios em troca de um retorno financeiro que pode chegar ao dobro da taxa Selic. É neste cenário que vem atuando uma empresa pernambucana, a Acredite.  

Ulysses Verçosa, CEO da Acredite/Foto: divulgação

A empresa surgiu há dois anos como uma fintech, sob o comando de um grupo de advogados, mas mudou o perfil do negócio e tem atuado como uma butique financeira, fazendo empréstimos com capital próprio e através de convênio com fundos nacionais e internacionais, para aportes em projetos na economia real partir de R$ 10 milhões.

Com soluções 360⁰, que vão desde a estruturação do plano de negócios até a obtenção do crédito, a Acredite está com 12 projetos em carteira, a maioria nos segmentos do agronegócio, energia e imobiliário. Recentemente foi contratada para assessorar a captação de recursos para a construção de um shopping center em Parnamirim (RN), para a construtora Hazbun. Agora, com a chega de um novo parceiro, a empresa fortalece sua atuação junto aos governos em todas as esferas.

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O parceiro é o consultor Ricardo Silveira, que atuou 30 anos no Banco Mundial e fica baseado em Washington (EUA). “É um gestor que tem acesso a diversos fundos de investimento, bancos, além de bagagem e trânsito no diálogo com governos, ministérios e agentes políticos. Ele será determinante para o novo posicionamento do grupo como estruturador de projetos e, também, nos caminhos para viabilizar o funding.”, destaca Ulysses Verçosa, CEO da Acredite.

Segundo Verçosa, o Brasil segue sendo uma terra de oportunidades aos olhos dos fundos internacionais, por conta do déficit em áreas estratégicas e de alto impacto social, como habitação, saneamento básico e geração de energia. “São questões urgentes, convertidas em oportunidades de negócio para o mercado. O Brasil oferece esse cenário para investidores, apesar dos riscos causados pela instabilidade política e econômica”, analisa

Entre os segmentos com maior potencial para receber aportes de fundos internacionais, ele aponta as áreas de infraestrutura, agronegócio e geração e transmissão de energia a partir de fontes renováveis.

O segmento onde a Acredite atua segue bem aquecido no Brasil. O levantamento “Termômetro da Crise”, do Sindicato das Sociedades de Fomento Mercantil Factoring (SINFAC-SP), aponta que, em maio, as operações das empresas de factorings e securitizadoras registraram crescimento de 12,12% em relação ao mesmo período de 2019 e, na comparação com maio de 2020, o salto foi 128,31%.

Ao contrário dos bancos, que têm vários critérios de análise, a Acredite, vê apenas a garantia real e por isso a liberação de crédito é mais fácil e rápida – em até 10 dias. “Os investimentos tradicionais não estão tão rentáveis e os investidores preferem aportar em empresas como a nossa, porque conseguimos dar retorno de 12% a 15%”, diz o CEO.

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