BRASÍLIA – Foi lançada nesta manhã, em Brasília, a Frente Parlamentar do Etanol, no auditório da Confederação Nacional da Agricultura (CNA). Formada por 192 deputados e 11 senadores, a frente tem o compromisso de reforçar a jornada brasileira em direção à transição energética, valorizando o etanol como principal elemento neste processo.
No evento, que contou com a presença de representantes do Congresso Nacional, empresários do setor sucroalcooleiros e sindicatos de usinas de vários estados, ficou clara a importância que a crescente organização de frentes parlamentares têm para o avanço de causas discutidas no Congresso Nacional.
A frente vai representar o apoio desses parlamentares aos projetos de lei que fomentam a produção de etanol e bioenergia. “Temos que contribuir com a questão tributária do etanol. É preciso garantir um diferencial tributário que reconheça o valor do setor. E também é preciso somar isso com o Renovabio e com os programas de biocombustíveis. Aí sim, vamos atingir nosso objetivo de tornar o Brasil líder na transição energética e no biocombustível”, disse o deputado José Vitor (PL-MG), presidente da frente em seu discurso.
Frente tem papel estratégico
José Vitor pontua que a frente terá um papel de destaque e estratégico. Segundo ele os parlamentares que aderiram à ideia da frente vão trabalhar não especificamente pelo setor, mas pelos benefícios que o setor gera para o Brasil. “O etanol é o grande aliado e o carbono o grande inimigo do Brasil”, disse. E acrescentou que os parlamentares agora vão criar uma agenda positiva de futuro, com alternativas claras para a descarbonização”.
O deputado Silvio Costa Filho (Republicanos-PE), é o vice-presidente da frente. Ele disse que tem muita confiança que esse setor vai continuar crescendo e vai contribuir cada vez mais com uma indústria limpa. “Vamos nos concentrar nos diferencias competitivos do setor para que continue crescendo e contribuindo para a geração de empregos e renda e para a descarbonização do Brasil”.
“Os bons negócios hoje passam e pela sustentabilidade. É difícil fazer novo empreendimento se não for de acordo com as normas de meio ambiente. Ela é fundamental. Essa frente tem caráter pedagógico e de articulação no Congresso para defender as políticas que tem por objetivo a sustentabilidade e fazendo com que a economia circular se retroalimente “, disse Renato Cunha, presidente do Sindaçúcar-PE.
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