A Log CP, maior empresa do segmento de condomínios logísticos no Brasil, continua expandindo sua presença no Nordeste e, desta vez, foco no município de Fortaleza, no Ceará. A companhia, que já possui dois empreendimentos na Região Metropolitana do Fortaleza, está investindo R$ 370 milhões no LOG Fortaleza 3, localizado em Itaitinga, a 25 km da capital cearense.
Originária da MRV, a Log CP chegou ao Ceará em 2012 com a implantação do LOG Fortaleza 1, em Maracanaú, um empreendimento de 110 mil metros quadrados de área bruta locável (ABL). Desde então, ampliou sua atuação com o LOG Fortaleza 2 e agora fortalece ainda mais sua presença no estado com o terceiro empreendimento na região.
O novo condomínio logístico, LOG Fortaleza 3, será o maior da empresa no Ceará, com uma área bruta locável de 123 mil metros quadrados. Com esse investimento, a gigante dos condomínios atingirá aproximadamente 400 mil metros quadrados de área locável no estado, o equivalente a mais de 50 campos de futebol. No total, considerando os três projetos no Ceará, os investimentos da Log CP superam R$ 820 milhões.
“A previsão é que o Fortaleza 3 esteja totalmente concluído até o terceiro trimestre de 2025”, declarou Márcio Siqueira, diretor executivo de operações da LOG CP.
O executivo também destacou que mesmo antes da conclusão das obras, o empreendimento já apresenta alta taxa de ocupação. “Temos conseguido entregar nossos empreendimentos com taxas de ocupação entre 70% e 90%,” destacou Márcio Vieira, diretor executivo de operações da Log CP.
Presença no Nordeste
Além do Ceará, a Log CP possui forte presença em outros estados do Nordeste. Em Pernambuco, a empresa opera dois galpões logísticos: o LOG Recife e o LOG Recife II, localizados nos municípios do Cabo de Santo Agostinho e Jaboatão dos Guararapes, respectivamente. Ambos têm mais de 70 mil metros quadrados de área bruta locável.
Em Sergipe, a empresa opera o LOG Aracaju, situado em Nossa Senhora do Socorro, a 8,6 km do centro, com uma área de 95 mil metros quadrados. No Rio Grande do Norte, a empresa mantém o LOG Natal, no município de São José do Mipibu, com mais de 39 mil metros quadrados de ABL.
Na Bahia, a Log CP possui dois empreendimentos: o LOG Feira de Santana, com 17.725 metros quadrados de ABL, e o LOG Salvador, com 113 mil metros quadrados, localizado a 20 minutos do centro da capital baiana. Em Alagoas, a empresa mantém o LOG Maceió, com 52,5 mil metros quadrados.
Expansão na Paraíba
A Log CP planeja expandir sua presença na região com novos empreendimentos na Paraíba. Com um investimento de R$ 140 milhões, um novo galpão logístico, o LOG João Pessoa, ficará localizado na capital paraibana e terá 140 mil metros quadrados de ABL. “A previsão é que entreguemos o primeiro galpão ao fim do terceiro trimestre deste ano e, logo em sequência, iniciaremos a construção do segundo”, declarou o diretor executivo da LOG CP.
A LOG CP tem um plano de expansão ambicioso, denominado LOG 2 Milhões, que prevê a construção de mais de 2 milhões de metros quadrados de área locável até 2028. Deste total, 30% serão implantados na região Nordeste do país.
De acordo com Márcio Siqueira, a Região Metropolitana de Fortaleza, que já é a maior praça do Nordeste para a empresa, tem papel central nesse planejamento. “A região tem se mostrado um polo estratégico para nós”.
Nesse contexto, o município de Itaitinga ganha destaque por estar atraindo uma série de investimentos, se consolidando como um ponto estratégico para a rede logística de grandes empresas, tornando-se o ponto desejado para a expansão da LOG CP. O município já detém dois terços da área da LOG no Ceará.
Modelo de negócio
O modelo de negócio da LOG CP combina desenvolvimento dos empreendimentos e venda de ativos para fundos imobiliários. Segundo Siqueira, a empresa já desenvolveu cerca de 2,7 milhões de metros quadrados em condomínios logísticos no Brasil, sendo que a estratégia inclui a reciclagem de ativos para financiar novas expansões.
“Vendemos parte dos empreendimentos e reinvestimos para continuar crescendo. A cada metro quadrado vendido, conseguimos construir cerca de 1,5 metro quadrado novo. A expectativa é que consigamos construir 500 mil metros quadrados por ano”, explica.
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