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Black Friday deve movimentar R$ 76 mi na economia alagoana, diz Fecomércio

Intenção de compras na Black Friday é de 64,34%; e-commerce absorverá em torno de R$ 25 milhões
Centro de Maceió
Pesquisa da Fecomércio aponta alta nas vendas durante a Black Friday em Alagoas. Foto: Fecomércio Alagoas

A data de promoções mais aguardada do mês de novembro, a Black Friday, cria expectativas positivas nos lojistas de Maceió para um volume alto de vendas. Segundo dados da Federação do de Bens, Serviços e Turismo de Alagoas (Fecomércio AL) data vai injetar em torno de R$ 76 milhões na economia alagoana.

O Instituto Fecomércio, responsável pelo levantamento, levou em consideração que o ticket médio das compras dos alagoanos na próxima sexta-feira (29) vai girar em torno de R$ 475 por pessoa. Outro dado interessante é que há uma tendência de aumento das vendas, com 64,34% das pessoas aproveitando as promoções do comércio para adquirir produtos.

O presidente da Fecomércio Alagoas, Adeildo Sotero, diz que a projeção anima os comerciantes, mas é preciso que as empresas tracem boas estratégias para converter em vendas a intenção de consumo. “É uma oportunidade para aumentar as vendas pois, como já faz parte do varejo brasileiro, permite que as lojas se programem e criem campanhas específicas para o período. Mas é preciso que seja tudo transparente, com descontos reais, dando credibilidade à empresa e fidelizando o cliente, além de facilitar as formas de pagamento”, avalia.

A fala do presidente é reforçada pela pesquisa, já que, em relação ao local de compras, 32,5% dos consumidores optarão pelo e-commerce. Sendo concretizado este percentual, quase um terço do volume injetado em compras irá para fora de Alagoas, o equivalente a R$ 25,3 milhões.

Vestuário e eletrônicos lideram procura na Black Friday

Conforme a pesquisa realizada pela Fecomércio, itens de vestuário (32,68%) estão no topo da lista de prioridades do alagoano para comprar durante a data. Em segundo lugar, estão itens eletrônicos (20,35%), seguidos de acessórios de beleza e/ou cosméticos (11,47%), eletrodomésticos (11,47%), brinquedos (9,96%), utensílios domésticos (7,14%) e livros (2,38%). Para 50,77% das pessoas ouvidas na pesquisa, as compras serão para si mesmo, mas podem presentear filhos (18,38%) e cônjuge (10,50%).

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Com relação ao orçamento disponível para as compras, 52% dos entrevistados estão dispostos a gastar até R$ 350,00 e 29,41% pretendem desembolsar mais de R$ 1.000,00. Há ainda quem deva investir valores intermediários entre R$ 501,00 e R$ 600,00 (10,22%) e entre R$ 401,00 e R$ 500,00 (8,98%). O cartão de crédito será o meio mais utilizado, sendo 39,68% parcelado, 20,63% no débito e 10.05% no rotativo. Já o Pix é opção para 22,22% dos entrevistados e dinheiro para outros 7,14%.

Em relação à quantidade de aquisições, 27,86% das pessoas disseram que comprarão um item; 28,48% investirão em dois produtos; e 21,36%, três. Mas é possível que haja uma antecipação das compras natalinas, já que 7,74% dos entrevistados planejam comprar quatro itens; 4,33% pretendem adquirir cinco; e 10,22% investirão em mais de cinco produtos.

Procon Alagoas Black Friday
Para evitar fraudes e preços fora do normal, Procon Alagoas fiscalizou lojas na capital alagoana no começo de novembro. Foto: Procon Alagoas

 Pesquisas prévias para a Black Friday

A pesquisa demonstra, também, que a transparência pode ser o diferencial para atrair os consumidores, pois nos dias anteriores à Black Friday, 73,37% acompanham os preços dos produtos que desejam comprar e, no dia, 83,28% fazem pesquisas em várias lojas ou sites antes de adquirirem o produto.

Quanto aos locais das compras, a pesquisa do Instituto Fecomércio indica que 36,75% dos consumidores irão aos shoppings e, 26,25%, ao Centro de Maceió. Lembrando que as compras online responderão por 32,50%. Lojas de rua, bairros e galerias serão procuradas por 4% dos entrevistados.

No início de novembro, o Procon Alagoas realizou um levantamento em algumas lojas do Centro de Maceió com o objetivo de acompanhar se as ofertas anunciadas na Black Friday condizem com os valores que estavam sendo praticados antes do período.

“É muito importante este trabalho dos nossos agentes de fiscalização para levar aos consumidores um conhecimento acerca dos preços dos mais variados produtos, evitando possíveis descumprimentos ao Código de Defesa do Consumidor, pois são em períodos como esse em que as ocorrências são mais frequentes”, diz o Presidente do Procon-AL, Daniel Sampaio.

Leia Mais: Empresa de AL aposta na redução de carbono e expande venda de carnes especiais

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