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2023 nos mostra a importância do “G” do ESG

É por isso que o G de ESG se torna cada vez mais importante para quem ocupa cargos de liderança no setor privado
Ton Holanda, CEO da BCP Engenharia. Foto: Divulgação

No início deste ano, diversos casos de trabalhadores resgatados de condições análogas à escravidão viraram pauta na sociedade brasileira. Essas ocorrências despertaram questionamentos a respeito da falta de controle na cadeia produtiva das empresas envolvidas, que deixaram os crimes passarem batidos no processo. É por isso que o G de ESG se torna cada vez mais importante para quem ocupa cargos de liderança no setor privado.

A governança corporativa consiste em um conjunto de ações que visam trazer responsabilidade aos processos da empresa. Ou seja, uma organização precisa ter a dimensão de seu papel na sociedade, operando de maneira transparente e garantindo que práticas desleais não ocorram em suas operações.

E aqui, todo cuidado é pouco. Os deslizes que uma companhia pode cometer vão de pequenos conflitos até grandes escândalos de corrupção, e em um mundo tão conectado, é impossível esquecer esses erros. Também no início desse ano, tivemos o caso de uma gigante do varejo brasileiro descobrindo um rombo milionário que passou batido em seu orçamento, sendo mais um exemplo de que práticas fraudulentas ganham contornos dramáticos em questão de tempo. Segundos, eu diria.

A governança sempre foi um elemento importante na avaliação de empresas, principalmente por parte de investidores. Mas agora, a proximidade das organizações com a sociedade nos demanda ainda mais ações nesse sentido.

Como gestor de uma empresa que tem na sustentabilidade um de seus principais valores agregados aos clientes, a governança corporativa acaba sendo uma prática natural. Afinal, nos dias atuais, não basta ser responsável da boca para fora. É preciso adotar a transparência e o respeito com cada um dos seus colaboradores como algo imprescindível no cotidiano.

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Atualmente, as pessoas compram mais do que um produto ou um serviço. Elas querem, cada vez mais, adquirir experiências e valores. O tempo em que práticas irresponsáveis passavam despercebidas no mercado ficou para trás. Por isso, o gestor que não adotar a governança corporativa como parte de sua vida vai deixar o seu empreendimento no passado.

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