A Companhia Paraibana de Gás (PBGás) e a Centrais Elétricas da Paraíba (Epasa), uma produtora independente de energia, firmaram acordo para estudos que visam a conversão dos motores da usina termoelétrica de óleo combustível para o gás natural.
O diretor-presidente da PBGás, Jailson Galvão, explica que a conversão dos motores da termoelétrica ao gás natural poderá incrementar a distribuição do gás em 1,5 milhão de m3 dia, seis vezes superior ao volume atual. “Esses números por si só revelam a importância desse projeto, bem como possibilitam a continuidade operacional da termoelétrica no Estado”, afirmou Galvão.
A Epasa já utiliza o gás natural para o funcionamento de suas caldeiras para aquecer o óleo e a geração de energia para os processos internos desde março de 2019. A ligação das caldeiras ao gás natural, segundo o presidente de Epasa, José Ferreira Abdal Neto, trouxe bons resultados, inicialmente por agilizar a partida das máquinas, eliminando o uso do diesel na partida dos motores e pela redução da emissão de poluentes no meio ambiente. “O uso do gás natural nas caldeiras também traz vantagens como a diminuição dos caminhões de abastecimento e o armazenamento do óleo, propiciando um ambiente mais limpo e seguro”, explicou.
A Epasa foi constituída para construir e explorar as usinas Termoparaíba e Termonordeste, vencedoras do leilão Aneel em 2007. A usina iniciou suas operações em dezembro de 2010. Considerando a potência instalada, de 171 MW cada, as duas usinas, juntas, formam a segunda maior planta termoelétrica a óleo combustível no Nordeste e a quinta maior planta, movida com outros energéticos, no Nordeste.
Leia também:
Em expansão, Copergás quer estimular geração de gás natural renovável