Um dos balneários mais famosos do Nordeste, Pipa, foi o destino escolhido pela TIM para receber a primeira antena (biosite) movida a energia eólica. A praia, localizada em Tibau do Sul, no Rio Grande do Norte, é procurada por turistas do mundo inteiro pela combinação das ondas, dos bons ventos e das belezas natural. A operadora, alinhada aos pilares ESG, investiu na implantação do site movido a energia renovável para ampliar e reforçar a cobertura da rede 4G na localidade, situada a 77 Km da capital, Natal. A antena servirá de base para testes também da tecnologia 5G.
“A vinda do biosite para o nosso destino é um ganho enorme para a comunidade, para os turistas e para a economia local. Somos um destino pioneiro, conectado e que promove o uso da energia limpa, buscando a sustentabilidade sempre”, comenta Valdenício Costa, prefeito de Tibau do Sul.
Hoje há mais de 1.700 biosites no modelo tradicional da Tim em todo o país, mas só o instalado em parceria com a AlfaSite, no Centro de Pipa, funciona através da energia renovável eólica por enquanto. De acordo com a Tim, esse primeiro equipamento movido à energia eólica poderá reforçar a cobertura 4G até em ambientes fechados ao redor.
Para Mario Girasole, vice-presidente de Relações Institucionais e Regulatórias da TIM Brasil, a instalação do biosite eólico em Pipa mostra que é possível priorizar soluções ambientalmente e energeticamente sustentáveis, contribuindo para ampliação da conectividade e alinhadas ao compromisso da TIM de ter as melhores práticas ambientais, sociais e de governança.
“A jornada ESG da TIM já é uma realidade de mais de uma década, sendo tema prioritário desde o início das operações da empresa no Brasil. Muito desse avanço, sem dúvida, é fruto da estrutura organizacional da companhia, que estimula a inovação. O biosite é um desses recursos inovadores, bastante usado, inclusive, por prefeituras em todo o país, que agregam à ampliação da capacidade de rede, soluções como câmeras de segurança e iluminação pública”, afirma.
Do ponto de vista técnico, a antena da TIM é diferente das torres eólicas tradicionais, porque as pás são posicionadas na vertical, no topo do poste metálico. Isso garante que o movimento seja mais silencioso e eficiente, além de causar menor impacto visual.
Leonardo Capdeville, CTIO da TIM Brasil, reforça os desafios e a importância estratégica da região Nordeste para a companhia.
“Nossa meta é atingir 100% dos municípios brasileiros com o 4G até 2023. No Nordeste, estamos fazendo aportes importantes para antecipar esta meta, alcançando já cinco estados com cobertura 4G em 100% dos municípios. O biosite é um dos investimentos da operadora, representando uma solução eficiente e uma das alternativas mais sustentáveis para ampliar o número de antenas, que é fundamental para o adequado funcionamento do 5G, tão logo que a frequência for liberada pela Anatel. Até lá o equipamento poderá ser utilizado para testes da nova tecnologia”.
Energia Solar
Além da energia eólica, a TIM vem ainda investindo em estruturas sustentáveis para superar o desafio de conseguir chegar cada vez mais em áreas remotas e de difícil acesso, utilizando, por exemplo, antenas com painéis fotovoltaicos, que funcionam com energia solar e que não precisam de rede elétrica para levar cobertura a rodovias e vilarejos.
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