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Assespro condena MP sobre renovação de frota de ônibus e caminhões

O presidente da Assespro ressalta que o investimento em ciência e tecnologia no Orçamento da União tem sido reduzido, em média, a 6,43% ao ano.

A Federação das Associações das Empresas Brasileiras de Tecnologia da Informação (Federação Assespro) reagiu à aprovação da MP Nº 1112/2022, na última terça-feira (02), pela Câmara dos Deputados.

A MP aprovada em sessão plenária institui o Programa de Aumento da Produtividade da Frota Rodoviária no País (Renovar), que será custeado com recursos que eram direcionados às pesquisas por parte das petroleiras.

Italo Nogueira, presidente da Assespro.
Italo Nogueira, presidente da Assespro.

Embora a adesão seja voluntária por parte dos participantes envolvidos, a Assespro condenou o uso de recursos destinados a inovação do setor de petróleo e gás para financiar a renovação da frota de caminhões do País. A entidade manifestou seu descontentamento por nota pública:

“O uso de recursos está previsto no artigo 12 da proposta que altera o Programa de Aumento da Produtividade da Frota Rodoviária no País (Renovar). A versão aprovada pela Câmara traz a previsão de posterior definição pelo Poder Executivo de percentual máximo para utilização desses recursos no programa.

“Essa MP retira recursos de um setor já altamente sucateado, que é o de inovação. Especialmente em um contexto de baixa disponibilidade de recursos, defendemos a supressão do art. 12 da MPV 1112/2022 e contamos com o apoio do Congresso Nacional para evitar esse retrocesso ao setor brasileiro de tecnologia da informação”, diz Italo Nogueira, presidente da Assespro.

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Como exemplo, o presidente da Assespro ressalta que o investimento em ciência e tecnologia no Orçamento da União tem sido reduzido, em média, a 6,43% ao ano, passando de R$ 1,17 bilhão em 2013 para R$ 416 milhões em 2020”.

Pela MP, a coordenação dos recursos caberia à Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI). Além dos recursos que deveriam ser destinados à pesquisa, o Programa receberá verbas oriundas de multas e da Cide-Combustíveis. A proposta foi aprovada por 297 a 116 votos contrários. O texto segue agora para análise do Senado.

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