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Bolsonaro em Pernambuco: “Qual foi o crime que eu cometi para estar inelegível?”

Inelegível por abuso de poder político e econômico, Bolsonaro foi recentemente indiciado por participação na trama golpista
ex-presidente Jair Bolsonaro em Pernambuco
“Somente eu morto vocês saberão quem será outro candidato. O plano B é Bolsonaro” enfatizou o ex-presidente em entrevista a emissora de tádio no Recife. Foto: Davi de Queiroz/Folha de Pernambuco
Portal Folha de Pernambuco

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), que cumpre agenda em Pernambuco na manhã desta segunda-feira (24), declarou que a realização de eleições presidenciais sem a sua participação é uma negação à democracia. 

“Fazer eleições sem a minha presença é negar a democracia. Qual foi o crime que eu cometi para estar inelegível?”, disse Bolsonaro em fala à imprensa, no bairro do Pina, na Zona Sul do Recife, antes de conceder entrevista a uma emissora de rádio.

Inelegível por abuso de poder político e econômico, Bolsonaro foi recentemente indiciado por participação na trama golpista que tentou impedir a posse de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) na presidência da República.

“Primeiro me reuni com embaixadores, o crime é esse: abuso político? O Lula se reuniu com traficantes no Morro do Alemão e tudo bem. O outro abuso de poder econômico. (…) Carro de som do Silas Malafaia, não gastei um centavo da União para fazer isso aí. A Dilma foi cassada e não perdeu os diretos políticos. (…) Para que serve a Lei da Ficha Limpa? Não serve para nada”, completou.

Em Pernambuco, Bolsonaro receberá o título de cidadão de Vitória de Santo Antão, na Zona da Mata Sul do Estado. A cerimônia está marcada para a tarde.

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Plano B para 2026 é “Bolsonaro”

Em entrevista à Rádio CBN Recife na manhã desta segunda-feira (24), o ex-presidente Jair Bolsonaro afirmou que será candidato à Presidência da República em 2026.

“Somente eu morto vocês saberão quem será outro candidato. O plano B é Bolsonaro” enfatizou o presidente. 

Questionado sobre quais erros da sua primeira passagem pelo Palácio do Planalto não cometeria, o presidente respondeu apontando os ministros palacianos como sendo a falha do seu primeiro mandato. Ele também afirmou que falaria menos em novo mandato presidencial.

“Precisam ser ministros políticos e não técnicos. Também falaria menos”, declarou.

Leia mais: PGR denuncia Bolsonaro ao STF por tentativa de golpe de Estado

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