Três empresas tiveram pedidos de incentivos fiscais aceitos pela Sudene e garantiram 1.272 empregos diretos e indiretos, além de R$ 653 milhões em investimentos para Pernambuco, nesta quarta-feira (4/10). A maior parte dos recursos foi destinada para a Alpek Polyester Pernambuco, localizada no município de Ipojuca.
“Mais uma vez, a Sudene cumpre o papel de utilizar seus instrumentos para promover o desenvolvimento, atraindo investimentos que geram emprego e cidadania para a população da região, seguindo as diretrizes do governo do presidente Lula e do ministro Waldez Góes, da Integração e do Desenvolvimento Regional”, destacou o superintendente da Sudene, Danilo Cabral. O gestor lembrou que os incentivos fiscais e os fundos regionais FNE e FDNE têm um grande impacto para a economia dos 11 estados da área de abrangência da Autarquia.
A Alpek Polyester Pernambuco, antiga Companhia Petroquímica de Pernambuco, do Complexo Portuário e Industrial de Suape, teve benefício aprovado de R$ 652,5 milhões. Única produtora de PTA do país, a empresa é a principal matéria-prima para produção de poliéster têxtil, de embalagens plásticas e filmes metalizados. “Os incentivos à empresa chegam no momento em que o governo federal, através do Novo PAC, assegurou um conjunto de investimentos em Suape, fortalecendo o Complexo Portuário e Industrial”, disse Cabral.
O superintendente também reafirmou que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) deverá cumprir a aguardada visita ao estado que foi cancelada antes da cirurgia e viagem à África. “Quando se recuperar da cirurgia, o presidente deve voltar ao estado para anunciar a retomada das obras da Refinaria Abreu e Lima. E teremos também a retomada da obra da ferrovia que ajudará no escoamento da produção local”, avisou Cabral, que apesar dos rumores que migraria para o Partido dos Trabalhadores ainda permanece no PSB.
O outro empreendimento com incentivos aprovado foi a Oasis Alimentos, no município do Paulista, que utilizou os recursos de reinvestimento para a complementação de equipamentos. A empresa é dona da marca nordestina Turquesa, com foco concentrado no mercado de feijões, representando aproximadamente 90% de suas vendas. Além de feijões a empresa empacota farinha, milho, xerém, milho de pipoca, milho para ração e arroz.
Além de Pernambuco, mais quatro estados da área de atuação da Sudene – Bahia, Ceará, Paraíba e Espírito Santo – tiveram pleitos de benefícios fiscais aprovados hoje. Eles somam um total de R$ 104,5 milhões em investimentos, correspondendo a 17 pleitos. Os empreendimentos são das áreas petroquímica, plásticos, calçados, metalurgia, informática, têxtil, químicos, alimentação, máquinas e equipamentos, além da agroindústria.
Em relação à modalidade do benefício, 13 pedidos foram da redução do IRPJ, recursos que podem ser usados para projetos de implantação, modernização, ampliação ou diversificação de empreendimentos. E quatro de reinvestimento de 30% do imposto devido em projetos de modernização ou complementação de equipamentos.
“Do total de R$ 757,7 milhões aprovados hoje, a maior parte dos recursos – R$ 656 milhões – foi destinada para a implantação de novos empreendimentos na área de atuação da Sudene. Isso significa mais geração de empregos e dinamização da nossa economia”, afirmou o diretor de Gestão de Fundos da Autarquia, Heitor Freire, que visitou quatro das empresas com incentivos aprovados. “Todos os empreendimentos também levam transformação social para os municípios onde estão instalados”, frisou.
Antes da reunião, a Sudene aprovou R$ 9,1 bilhões em investimentos, através de incentivos fiscais, na sua área de atuação. Ainda estão em tramitação 187 pleitos, que correspondem a R$ 10 bilhões em aportes financeiros na região.
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