Rui Costa e Raquel Lyra lançam Novo PAC nesta segunda no Recife

Rui Costa vai detalhar as obras prioritárias que vão dinamizar a infraestrutura do estado e os investimentos federais previstos
Ministro da Casa Civil, Rui Costa, vai apresentar as obras do Novo PAC em Pernambuco. Foto Paulo Pinto/Agência Brasil
Ministro da Casa Civil, Rui Costa, vai apresentar as obras do Novo PAC em Pernambuco. Foto Paulo Pinto/Agência Brasil

O ministro da Casa Civil da Presidência da República, Rui Costa, lança, nesta segunda-feira (11), às 10h, o Novo PAC em Recife/PE, no Auditório da Faculdade de Ciências da Administração de Pernambuco (FCAP/UPE).

Rui Costa vai detalhar as obras prioritárias que vão dinamizar a infraestrutura do estado e os investimentos federais previstos. A governadora Raquel Lyra participará do evento. O Novo PAC (Programa de Aceleração do Crescimento) vai investir cerca de R$ 1,7 trilhão em todo o País, sendo mais de R$ 1,3 trilhão até 2026 e mais de R$ 300 bilhões depois de 2026. Em Pernambuco, estado estratégico para o pai do programa, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), o investimento deve ser na ordem de R$ 91,9 bilhões numa parceria entre Governo Federal, Governo de Pernambuco, municípios e o setor privado.

Adversária política dos petistas, mas com bom relacionamento institucional e até mesmo pessoal com o presidente da República, a governadora Raquel Lyra (PSDB), sabe que entre as prioridades para o estado estão as obras relacionadas ao eixo ‘Água para Todos’, com investimentos de R$ 10,3 bilhões. A conclusão da Transposição do Rio São Francisco, a conclusão da 2ª fase da Adutora do Pajeú, e a conclusão da primeira fase da Adutora do Agreste, esta última orçada em R$ 538,7 milhões.

“Os investimentos do Novo PAC em Pernambuco vão transformar em realidade diversas obras que o nosso povo sonha e precisa há muitos anos. Será possível retomar a construção das barragens da Mata Sul, concluir a primeira etapa da Adutora do Agreste. O trabalho está só começando. Nós não mediremos esforços para garantir a execução destes investimentos no nosso Estado”, destacou Raquel Lyra.

As obras consideradas de recursos hídricos contemplam a revitalização das bacias hidrográficas, em ações integradas de preservação, conservação e recuperação e ampliação da capacidade de bombeamento. Se Raquel Lyra deixar a obra da transposição em pleno funcionamento pode beneficiar 44 cidades do Agreste. Já o Sistema Adutor do Agreste – quando estiver inteiro – poderá abastecer 68 cidades do da região, a localidade com menor balanço hídrico de Pernambuco.

O PAC também incluiu a execução do projeto da segunda etapa da Adutora do Agreste. E isso importante, porque é necessário um projeto para licitar a obra. Ou seja, além de beneficiar, de fato, a população pernambucana, Raquel Lyra pode ter um ganho de capital político e eleitoral considerável.

Vale a pena ressaltar que, obras como a Transposição do São Francisco beneficiam diretamente mais três estados além de Pernambuco: Ceará, Rio Grande do Norte e Paraíba. A adutora do Pajeú também beneficiará a Paraíba.

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