Stallin Silva: O conceito de customização e sua importância para o mercado atual

"Mas você sabe, a fundo, qual é o conceito por trás do termo? E por que essa é uma questão prioritária para o meio corporativo?"
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Stallin Silva/Foto: divulgação

Por Stallin Silva*

É praticamente unânime que o cenário corporativo tem se modificado ao longo dos últimos anos, muito em razão do avanço de soluções voltadas para a transformação digital de processos. Entre mudanças e benefícios importantes, a customização ocupa um espaço de destaque, como um ponto decisivo para a construção de relacionamentos produtivos entre empresas e clientes. Mas você sabe, a fundo, qual é o conceito por trás do termo? E por que essa é uma questão prioritária para o meio corporativo?

Sem dúvidas, oferecer atendimentos de qualidade é um quesito fundamental. Entretanto, hoje, para profissionais da área de vendas, é preciso ir além. O consumidor, de um modo geral, está cada vez mais consciente e antenado a ferramentas que se adequem às suas características. O setor de e-commerce, segmento que, segundo uma pesquisa realizada pela Worldpay from FIS, deve obter um crescimento de 95% em vendas no Brasil, em projeções levantadas até 2025, surge como um exemplo bem-vindo para diagnosticarmos o peso de uma plataforma personalizada.

A definição e as variações da customização

Originária do termo “custom made”, a customização, em tradução livre, pode ser atribuída ao ato de tornar algo personalizado, com elementos exclusivos e especificações próprias, sempre de acordo com a preferência e necessidade do destinatário. Seu intuito é proporcionar uma experiência única aos usuários. No campo de vendas online, é evidenciada por meio de projetos desenvolvidos sob demanda, com inovações e funcionalidades especiais, para que todos os objetivos traçados pelo contratante sejam colocados em prática.

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Vale mencionar que existem níveis diferentes de customização. Em resumo, seus modelos variam de acordo com as finalidades apresentadas pelo projeto. Por ser um procedimento de alta flexibilidade, trata-se de uma tendência capaz contribuir para que a empresa corresponda aos requerimentos do público-alvo, estabelecendo um ambiente de total autenticidade — o que, por sua vez, potencializa a conquista e a fidelização de novos clientes.

Customizar é abraçar oportunidades promissoras

Para que a teoria seja convertida em realidade, mostra-se essencial a utilização de um software que implemente um sistema de vendas com um modus operandi diferenciado, apresentando rotinas desenhadas justamente para evitar políticas genéricas e de pouca personalidade.

Sob a perspectiva do usuário, será possível contar com uma plataforma otimizada, com um design único e funcionalidades orientadas ao Customer Experience. Outro ponto de extrema relevância é a estabilidade. Afinal, ao adotar uma solução robusta e de confiabilidade, o departamento comercial poderá trabalhar com um espaço de cibersegurança, com transações protegidas, manutenção e sustentação, além de um suporte personalizado, a fim de garantir que nenhum obstáculo prejudique a interatividade ou dificulte a jornada de compra.

Concluímos o artigo com exemplos de customizações para as marcas que desejam explorar o que há de mais transformador no e-commerce brasileiro, uma vez que a customização é uma possibilidade bastante atrativa para atrair e reter clientes, criando vínculos proveitosos para todas as partes envolvidas. De certo, o quadro atual de consumo tem comprovado a urgência por produtos e serviços que se enquadrem em requisitos de exclusividade, o que expõe o impacto de se inovar e se diferenciar entre os demais.

  • Produtos: compartilhar a página do produto nas mídias sociais — Facebook, Instagram, WhatsApp, copiar link;
  • Produtos: substituição de produto quando não tiver em estoque — muito usado em mercado, quando o produto não tiver, apresenta opções de substituição do produto por outro;
  • Cadastro de cliente: consulta de score financeiro da empresa — integração com serviços especializados para consulta de pendências ou restrições no mercado;
  • PDP: comparativo de produtos — comparar vários produtos da mesma categoria e consideração com os produtos mais bem avaliados.

*Stallin Silva é CEO da Stoom e mestre em Ciência da Computação pela Universidade Estadual de Campinas (Unicamp).

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