Fabiana Lima: O Destaque das Mulheres em Ambientes Profissionais

Por Fabiana Lima* O acontecimento na CPI da COVID-19, essa semana em Brasília, com a senadora Simone Tebet, onde o ministro da Controladoria-Geral da União (CGU) chama a senadora de “totalmente descontrolada”, traz à tona uma reflexão e ao mesmo tempo uma discussão sobre o destaque das mulheres no desempenho do seu papel profissional e […]

Por Fabiana Lima*

O acontecimento na CPI da COVID-19, essa semana em Brasília, com a senadora Simone Tebet, onde o ministro da Controladoria-Geral da União (CGU) chama a senadora de “totalmente descontrolada”, traz à tona uma reflexão e ao mesmo tempo uma discussão sobre o destaque das mulheres no desempenho do seu papel profissional e como isso, ainda, incomoda alguns homens.

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Fabiana Lima

Percebe-se que em ambientes corporativos onde homens se exaltam e aumentam a voz, falam com firmeza expondo seu ponto de vista, não existe a predisposição de chamá-los de “descontrolados”, pois esse comportamento é aceito para figura masculina. O que não ocorre para as mulheres que tendem a receber críticas pessoais e não com foco no seu discurso, nos fatos apresentados. E por isso, a pergunta: Porque só as mulheres que se posicionam com firmeza, são determinadas em seus posicionamentos, até aumentam a voz sim, são chamadas ou mesmo vistas como descontroladas?

Vivemos um tempo em que tudo muda muito rápido, certezas viram incertezas. O tradicional passa a ser questionado diariamente, e mesmo assim ainda presenciamos cenas que a diferença de tratamento de acordo com o sexo é grande. O novo assusta, e principalmente quando é exposto por uma mulher com conhecimento e argumento em defesa do seu ponto de vista.

Apesar de vivenciar isso diariamente, são em momentos como esse de grande repercussão que podemos aumentar a visão para essa situação e buscar uma conscientização em busca de uma discussão mais igualitária em cima de dados e fatos e não de gênero.

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Ainda temos pouca representatividade feminina em espaços de decisão nas empresas. Dados de 2019 do Sebrae, por exemplo, apontam que 9,3 milhões de mulheres estão a frente de negócios no Brasil, o que representa apenas 34% de todos os empreendimentos do país.

Mais mulheres precisão chegar ao poder, pois as mulheres que chegaram estão fazendo mudanças significativas na sociedade, onde não cabe mais seguir o mesmo caminho que nos trouxe até aqui.

Por isso, cada vez mais temos que perseguir, independente de ser homem ou mulher, o benefício que existe para o mercado, as empresas e os sistemas governamentais, o poder da diversidade e suas perspectivas distintas exercido de forma plena.

Afinal de contas, quando olhamos um problema de diversos ângulos, ficam mais amplas as possibilidades de solução. Levando em consideração novos primas, novas estratégias, pois quando uma mulher assume o poder, seja ele no meio empresarial ou governamental, é uma oportunidade de visualizar as questões pertinentes daquele ambiente sob uma nova ótica, com um novo olhar. Dessa forma todos ganham!

*Fabiana Lima é Consultora & Estrategista em Posicionamento Profissional e Gestão de Negócios há mais de 20 anos e idealizadora do Método PlanActing – Planejamento e Ação Gerando Resultados. Instagram e Linkedin @fabianadeolima

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