Dárcio Macêdo Filho: O crescente desafio da cibersegurança

Por Dárcio Macêdo Filho* A pandemia da Covid-19 impôs muitos desafios às empresas, mas um tem chamado grande atenção em todo o mundo: o desafio da cibersegurança. O crescente volume de ataques cibernéticos tem gerado muita preocupação entre autoridades de diversos países. Nos últimos dias vimos a Rússia anunciar que trabalhará com os Estados Unidos […]

Por Dárcio Macêdo Filho*

Dárcio Macêdo Filho/Foto: divulgação

A pandemia da Covid-19 impôs muitos desafios às empresas, mas um tem chamado grande atenção em todo o mundo: o desafio da cibersegurança. O crescente volume de ataques cibernéticos tem gerado muita preocupação entre autoridades de diversos países.

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Nos últimos dias vimos a Rússia anunciar que trabalhará com os Estados Unidos para localizar criminosos cibernéticos. Também vimos a União Europeia anunciar que criará uma Unidade Cibernética Conjunta.

No caso da Rússia, o anúncio da parceria pelo seu Serviço de Segurança ocorreu uma semana depois dos acordos firmados pelos presidentes Vladimir Putin e Joe Biden durante uma reunião de cúpula na Suíça. Os dois chefes de Estado querem que parte da infraestrutura crítica de seus países fique fora do alcance de ataques virtuais.

Já a União Europeia criará, até 2022, uma Unidade Cibernética Conjunta para atuar contra as crescentes ameaças à segurança digital vindas da China, Rússia e outros lugares. A unidade coordenará uma resposta aos ataques contra qualquer parte do bloco. A iniciativa decorre da constatação dos crescentes ataques, da sua frequência e sofisticação.

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Do mesmo jeito que nações devem se preocupar com a segurança de seus dados mais estratégicos e sensíveis, as empresas precisam investir em segurança de TI, algo que se tornou vital com o home office. A segurança de Data Centers, servidores, sistemas em nuvem passou a merecer ampla atenção. São eles que permitem as conexões e o fluxo de informações que garantem os trabalhos remotos.

Milhares de empresas são alvo diariamente de ataques cibernéticos, mas poucas se dão conta. Só aquelas que têm operações interrompidas com ataques ransomware – software malicioso que sequestra dados e os libera mediante resgate-, sabem o grande transtorno e custos que isso traz.

Muita gente lembra que há cerca de dois meses, criminosos cibernéticos provocaram o fechamento temporário de uma grande rede de oleodutos dos Estados Unidos, interrompendo o fornecimento de combustível e provocando uma corrida aos postos de abastecimento. Também recentemente, a brasileira JBS, a maior empresa de processamento de carne do mundo, sofreu ataque semelhante. Suas operações nos Estados Unidos, Austrália e Canadá foram interrompidas. Em ambos os casos, houve pedidos de resgate.

Os ataques de ransomware são uma modalidade que cresce substancialmente dia a dia. Segundo o SonicWall Capture Labs, de janeiro a abril deste ano, foram registrados 154,4 milhões de ataques de ransomware, um crescimento de 90% em relação ao mesmo período de 2020.

Nós da Surfix Data Center acompanhamos este assunto de perto, afinal segurança de dados faz parte de nosso negócio. Nossas soluções são desenvolvidas para atender às novas necessidades diante das novas ameaças que surgem dia a dia. Monitoramos o uso das redes e observamos irregularidades que possam indicar uma violação de dados. Convidamos você a conhecer nossa infraestrutura. Com certeza você perceberá que sua empresa, conosco, estará mais segura.

Até a próxima!

*Dárcio Macêdo Filho é sócio e diretor comercial da Surfix Data Center. Contato: [email protected]

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