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Em Solidão, eleição faz jus ao nome do município e só terá 1 candidato

Com mais eleitores do que habitantes, Solidão, no Sertão de Pernambuco, só terá um nome a prefeito e apenas 14 candidatos a vereador
Mayco da Farmácia será candidato único em Solidão e terá o apooi do prefeito Djalma da Padaria Foto: Blog Podacochar/Cortesia
Mayco da Farmácia será candidato único em Solidão e terá o apooi do prefeito Djalma da Padaria. Foto: Blog Podacochar/Cortesia

Uma cidade em que o número de eleitores é maior do que o de habitantes aferido pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e a eleição representa fielmente o seu nome. Distante 400 quilômetros do Recife, Solidão terá na urna apenas um solitário candidato a prefeito. E mais: apenas 14 candidatos disputarão as nove vagas na Câmara.

Com 5.210 moradores, de acordo com o Censo de 2022 do IBGE, Solidão tem 5.754 eleitores, 544 a mais do que o número de habitantes, que vão eleger Mayco da Farmácia (PSB), para substituir Djalma da Padaria (PSB), atual prefeito. Ele terá na vice o vereador Antônio Bujão, filiado ao PV, que está na coligação Todos por Amor a Solidão.

Após cumprir sete mandatos de vereador e dois como prefeito, Djalma da Padaria afirma que a união na cidade se deve ao fato de ter feito uma gestão de entregas.

“Quando assumi o mandato, em 2017, não poderia fazer muita coisa no município. Havia débitos e o município estava impedido de contrair empréstimos. Trabalhei duro e conseguir ajustar as contas do município. Fui reeleito com uma larga vantagem. A cada voto da chapa adversária, eu colocava dois. Isso permitiu que a gente construísse o consenso agora”, destacou Djalma, acrescentando que até o final do mandato ainda fará outras oito obras no município.

Solidão e os eleitores

Sobre o fato de o município ter mais eleitores do que habitantes, o prefeito disse ser normal a situação, pelo fato de muitos moradores se mudarem para outras cidades, para estudar ou trabalhar, mas retornarem no período eleitoral.

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Indagada pelo Movimento Econômico sobre a discrepância entre moradores e eleitores, a assessoria do Tribunal Regional Eleitoral disse que isso é comum justamente por isso, pelo fato de as pessoas deixarem as cidades, mas não querem perder o vínculo.

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