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Flórida enfrenta rastro de destruição após passagem do furacão Milton

Os perigos atribuídos ao furacão Milton atingirão centenas de quilômetros de seu centro, afetando várias cidades da costa oeste do estado norte-americano
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Furacão Milton na Flórida: Casas e carros foram arrastados pela força do vento e chuvas provocaram alagamento e cortes no fornecimento de energia elétrica. Foto: YouTube/Reprodução

Chamado de “Tempestade do século”, o furacão Milton atingiu a costa oeste da Flórida, em Siesta Key, na madrugada desta quinta-feira (10), com ventos de aproximadamente 200km/h, sendo classificado como categoria 3. O cataclismo já provocou destruição em massa, chuvas torrenciais, deixou mais de 3 milhões de pessoas sem energia, fez com que mais de 1,7 mil voos fossem cancelados e causou, até o final da manhã, nove mortes confirmadas.

Durante a manhã, os ventos do furacão diminuíram de velocidade, atingindo 150km/h – sendo classificado como categoria 1 -, segundo o Centro Nacional de Furacões dos EUA (National Hurricane Center – NHC). O Milton tem previsão de continuar a cruzar a área central da Flórida com a mesma intensidade, chegando ao Atlântico, quando é previsto que perca sua força.

A tempestade atinge o estado do sul dos EUA poucas semanas após a chegada do furacão Helene. As autoridades norte-americanas se pronunciaram sobre o acontecimento. O governador da Flórida, Ron DeSantis, declarou que mais de 19 tornados foram formados devido ao Milton, e que mais de 100 casas foram destruídas em um balanço preliminar. Já o presidente Joe Biden afirmou que é uma “situação de vida ou morte”.

As consequências catastróficas do fenômeno já podem ser vistas: além da destruição de residências – deixando mais de 70 mil moradores desabrigados – e milhões de pessoas precisando evacuar das áreas que serão afetadas, mais de 3,3 milhões de habitantes da Flórida estão sem energia, segundo o site PowerOutage, devido a um apagão causado pelo furacão.

Também estão sendo emitidos vários alertas de inundação em diversas cidades do estado por causa das grandes chuvas causadas pelo cataclismo. Principalmente em Tampa, uma cidade da costa oeste, onde esgotos e canais estão começando a transbordar, empurrando água para as ruas.

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Além de consequências sociais o furacão também traz diversos impactos econômicos. Todos os famosos parques temáticos da região, principalmente os da Disney, já fecharam as portas devido ao evento climático e só voltarão operação após a passagem completa do furacão.

Com a catástrofe, mais de 1,7 mil voos já foram cancelados, segundo o site de monitoramento de voos RadarBox, e seis dos dez aeroportos internacionais da Flórida fechados, incluindo o de Orlando. Entretanto, os voos de Brasília para Miami continuarão ocorrendo normalmente, sendo feitos pela GOL. Também foram fechados diversos portos, cancelando assim diversas saídas de cruzeiros.

Milton mais assustador

Essa chegou a ser considerada a tempestade mais forte do planeta no ano, com ventos sustentados de 281 km/h. Isso aconteceu devido às altas temperaturas das águas no Golfo do México, onde se originou o Milton, que faz com que se absorva mais calor e umidade, assim “colocando lenha” nele.

O Milton passou a ser considerado uma grande ameaça por causa da rápida escalada na sua velocidade, identificado no dia 5 de outubro com 119km/h, em pouco menos de um dia atingiu ventos de quase 290km/h.

“A tempestade explodiu em força e intensidade a um ritmo quase recorde, tornando-se um dos furacões mais intensos já registrados na bacia do Atlântico”, informou a Administração Nacional Oceânica e Atmosférica dos EUA (National Oceanic and Atmospheric Administration – NOAA).

Leia mais: Observatório do Clima propõe redução de 92% nas emissões até 2035

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