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Bolsonaro convoca ato neste domingo em São Paulo

O ex-presidente Jair Bolsonaro convocou um ato na Avenida Paulista, neste domingo (25/2), às 15h, para tentar demonstrar força política junto aos seus apoiadores. Bolsonaro está sendo investigado por diversas frentes, que se comprovarem sua participação efetiva podem levá-lo à prisão. “No domingo, às 15 horas, o nosso encontro na Paulista. Um encontro pacífico pelo nosso […]
O ex-presidente Jair Bolsonaro reforçou pelo X a convocação do ato na capital paulista. Foto: Reprodução X
O ex-presidente Jair Bolsonaro reforçou pelo X a convocação do ato na capital paulista. Foto: Reprodução X

O ex-presidente Jair Bolsonaro convocou um ato na Avenida Paulista, neste domingo (25/2), às 15h, para tentar demonstrar força política junto aos seus apoiadores. Bolsonaro está sendo investigado por diversas frentes, que se comprovarem sua participação efetiva podem levá-lo à prisão.

“No domingo, às 15 horas, o nosso encontro na Paulista. Um encontro pacífico pelo nosso Estado Democrático de Direito, pela nossa liberdade, pela nossa família, pelo nosso futuro”, disse o ex-presidente em vídeo publicado nesta sexta-feira na rede social X, antigo Twitter.

Na última semana, ficou em silêncio durante seu depoimento, na sede da Polícia Federal, em Brasília. O ex-presidente foi chamado a depor para prestar esclarecimentos na investigação sobre a tentativa de golpe de Estado após as eleições de 2022. Também é alvo de apurações como fraude em cartão de vacinas, ingresso irregular de joias sauditas no país e participação de milícias digitais para atacar adversários.

Ao que parece, nunca esteve tão claro que Bolsonaro exerceu influência direta na trama que articulou a tentativa de golpe de Estado, materializada no dia 8 de janeiro de 2023, com a depredação da praça dos Três Poderes, em Brasília.

O ex-presidente está inelegível por 8 anos, quando o TSE julgou a sua conduta durante reunião realizada com embaixadores, em julho de 2022, no Palácio da Alvorada, para atacar o sistema eletrônico de votação. Com o passaporte apreendido, as investigações apontam que ele pode ter participação ainda na concepção da ‘minuta do golpe’, tramou a prisão dos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes e Gilmar Mendes, e também do presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG).

Bolsonaro teria arquitetado junto ao general Augusto Heleno, então ministro-chefe do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), menciona uma “virada de mesa” em relação às eleições. Alguns tentam contribuir com as investigações como o ex-ajudante de ordens, Mauro Cid, que foi preso e fez acordo de delação premiada.

É um cerco que fecha contra o ex-presidente. Também na última semana, vários ex-integrantes do governo anterior compareceram nesta quinta-feira (22) à sede da Polícia Federal para prestar depoimentos, entre eles, o ex-ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), general Augusto Heleno; o ex-ministro da Defesa, Paulo Sérgio Nogueira de Oliveira; o ex-ministro da Casa Civil, general Walter Braga Netto; o ex-ministro da Justiça, Anderson Torres; e o presidente do partido de Bolsonaro, o Partido Liberal (PL), Valdemar Costa Neto; os dois últimos não ficaram em silêncio na tomada de seus depoimentos.

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