A Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) deve liberar, numa reunião da sua diretoria, o sinal de 5G para mais três capitais na próxima quarta-feira (10): Curitiba (PR), Goiana (GO) e Salvador (BA). No Nordeste, os baianos vão ser a segunda capital a ter o serviço. A primeira foi João Pessoa que passou a ter a ter disponibilidade no dia 29 de julho último. “A medida que houver as liberações, a tendência é antecipar este cronograma. Vamos estar com todas as capitais do Nordeste prontas para lançarmos até setembro”, diz o diretor de engenharia da TIM, Homero Salum. A TIM está oferecendo o serviço em cinco capitais: Brasília (DF), Belo Horizonte (MG), Porto Alegre (RS), São Paulo (SP) e João Pessoa (PB).
As liberações citadas por Homero são as autorizações concedidas pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) para operar o serviço. O 5G vai ocupar a faixa de 3,5 GHz, que até então era ocupado pela transmissão de dados por antenas parabólicas. Para o novo serviço começar a operar, essa faixa de transmissão de dados tem que estar livre. E também são necessárias a implantação de novas antenas.
Até o ano passado, todas as capitais deveriam estar com o 5G em funcionamento até 31 de julho de 2022. Agora, a previsão é de que todas as capitais estejam com o serviço até o final deste ano, mas este calendário vem sendo alterado pela Anatel, que libera a operação do serviço.
O 5G standalone (SA) é importante porque vai permitir uma maior velocidade na transmissão de dados e também um tempo menor de resposta (latência), permitindo que em várias atividades a transmissão de dados se dê em tempo real. A nova tecnologia vai fazer com que a Internet das Coisas avance muito, surgindo novos produtos e serviços.
Cronograma
No cronograma definido pela Anatel, o serviço entra em operação, segundo a densidade populacional. A previsão é de que: a partir de 29 de agosto de 2022 em todas as capitais de Estados e o Distrito Federal; a partir de 1º de janeiro de 2023, nos municípios brasileiros que possuam população igual ou superior a 500 (quinhentos) mil habitantes; a partir de 30 de junho de 2023, nos municípios brasileiros que possuam população igual ou superior a 200 (duzentos) mil habitantes e em pelo menos 25% (vinte e cinco por cento) dos municípios brasileiros que possuam população de até 30 (trinta) mil habitantes; a partir de 30 de junho de 2024, nos municípios brasileiros que possuam população igual ou superior a 100 (cem) mil habitantes e em pelo menos 50% (cinquenta por cento) dos municípios brasileiros que possuam população de até 30 (trinta) mil habitantes. E a partir de 1º de janeiro de 2026, nos demais municípios.
