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Petroleiros rejeitam contraproposta da Petrobras e ameaçam greve contra privatização

Petroleiros recusam Acordo Coletivo de Trabalho proposto pela Petrobras e ameaçam greve contra privatização
Etiene Ramos
Etiene Ramos
Jornalista

Os 12 sindicatos filiados à Federação Única dos Petroleiros (FUP) concluíram assembleias da categoria no último final de semana e rejeitaram, por unanimidade, contraproposta da Petrobras de Acordo Coletivo de Trabalho (ACT).

Refinariam Relam Mataripe
Refinaria de Mataripe, antiga RLAM, foi vendida pela Petrobras – Foto: Petrobras/Divulgação

Os sindicatos da FUP, que reúnem cerca de 24 mil petroleiros da Petrobrás, também aprovaram indicativo de greve que será deflagrada se projeto de lei de privatização da Petrobrás do governo Bolsonaro for enviado ao Congresso Nacional. A data da paralisação, por tempo indeterminado, será definida pela FUP.

A decisão dos petroleiros foi comunicada à direção da Petrobrás, ao Ministério de Minas e Energia (MME) e aos presidentes da Câmara dos Deputados, Arthur Lira, e do Senado, Rodrigo Pacheco. “A FUP vem alertando que, se o governo e o Congresso Nacional derem andamento a qualquer proposta de privatização da Petrobrás, o país enfrentará a maior greve da história da Petrobrás”, destaca o coordenador-geral da entidade, Deyvid Bacelar.

Em dezembro passado, a categoria petroleira já havia aprovado estado de greve, sinalizando a possibilidade de uma forte reação nacional às ameaças do governo federal de privatizar a Petrobrás. Nas assembleias, mais de 90% dos trabalhadores foram favoráveis à greve. Em várias bases, o indicativo também foi aprovado por unanimidade.

Ato em defesa da Petrobras na Câmara dos Deputados

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A FUP comunicou que nesta terça-feira (12) será realizado na Câmara dos Deputados, em Brasília, o Ato Público em Defesa da Petrobrás e das Empresas Públicas. Com início a partir das 13h30, o Ato Público propõe o debate sobre as consequências das privatizações das empresas estatais, principalmente as do setor energético e as altas tarifas de combustíveis, energia elétrica e gás de cozinha.

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