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Grupo farmacêutico DPSP adquire a startup pernambucana TI Saúde

Etiene Ramos
Etiene Ramos
Jornalista

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Os irmãos Rabelo continuam no negócio que vai se transformar na plataforma Viva Saúde – FOTO: Carlos Ezequiel Vannoni

A startup pernambucana TI Saúde, criada no Porto Digital, no Recife, foi adquirida pelo Grupo DPSP, maior empresa de capital fechado do país e proprietária das Drogarias Pacheco e São Paulo.

Sem revelar o valor da aquisição, por questões contratuais, o CEO da TI Saúde, Fred Rabelo, diz que ele e seus irmãos, o médico Fábio e o advogado Flávio, irão continuar no negócio que fundaram por, pelo menos, mais cinco anos. 

Tempo em que o  DPSP, que fatura mais de R$1 bilhão por mês e cresceu 13% no ano passado,  planeja investir R$ 500 milhões para formar um amplo ecossistema de saúde a partir do seu programa de benefícios Viva Saúde. Ele será transformado numa plataforma para médicos, laboratórios, planos de saúde, hospitais e clientes. A meta é alcançar algo em torno de 75% dos usuários que não contam com  atendimento privado e já estão aderindo a serviços de saúde de algumas redes de farmácias.

“A proposta é democratizar o acesso à medicina e isso nos fez decidir pelo DPSP, tornando  o Viva Saúde uma nova empresa do grupo, com potencial de se tornar até maior que as redes de farmácias. A plataforma vai oferecer telemedicina, remédios e tudo que é preciso para uma cobertura completa da saúde”, explica o CEO da TI Saúde, Fred Rabelo. 

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A tecnologia da TI Saúde,  adotada por mais de dez mil profissionais de saúde no país em clínicas e consultórios, já detém cerca de 5 milhões de pacientes ativos e mais de 11 milhões de prontuários e prescrições eletrônicas. Os sistemas oferecem teleconsultas certificadas pelo APP próprio, garantindo segurança e proteção de dados aos profissionais e aos pacientes.

Com a liberação do Conselho Federal de Medicina para a telemedicina por causa do expressivo aumento da demanda causada pela pandemia da covid-19, a startup cresceu rapidamente nos últimos dois anos, inserindo tecnologias que já existiam mas não estavam na realidade dos profissionais de saúde. 

A partir das experiências de profissionais e clientes, a telemedicina garantiu seu lugar e não tem mais volta, seja na saúde pública ou na privada. E nessa onda, a plataforma Viva Saúde pretende interligar 10 milhões de clientes e 150 mil médicos em cinco anos, em todo o país. 

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