Por Aolísio Sotero
O livro Antifragilidade Coisas que se Beneficiam do Caos, de Nassim Taleb, renomado professor de Engenharia de Riscos da Universidade de New York, nos traz novos conceitos para iluminar a prática nas empresas e negócios em tempos de Covid-190.
Um livro inspirador e prático que nos ensina identificar as fragilidades das empresas, que podem desaparecer nesse momento impactadas, inclusive, pelo poderoso ataque do “Vírus do Século”.
Essa lógica é interessante pois rompe com o modelo de que o oposto de fragilidade está na força ou resistência, características de quem é capaz de suportar situações extremas sem se alterar, a clássica visão de resiliência.
A antifragilidade de Taleb, desarma a armadilha do uso do conceito de resiliência, pois pode levar os negócios e empresas a não estarem preparadas para o “o novo normal “. O mais importante, segundo a minha visão, é que antifragilidade pode levar as empresas a se tornarem cada vez mais resistentes aos choque externos, reiventando-se e eliminando as suas fragilidades.
Nos inspira a construir um novo Swot que identifica as fraquezas, pontos de forças das empresas e as oportunidades e ameaças à luz das fragilidades e anrifragilidades. Em síntese, as organizações se tornam mais fortes a cada novo choque externo como uma “biomimética” da própria natureza. São ideias que levo, nesse momento, às minhas aulas de Design de Negócios e Finanças Corporativas .
*Aloísio Sotero é professor de Finanças para Economia Digital e cofundador da Baex Escola de Educaçao Executiva