O novo ministro da Pesca e Aquicultura, André de Paula, iniciou seu trabalho à frente da pasta com uma cerimônia de apresentação, que aconteceu na tarde desta terça-feira (03), em Brasília. Em seu discurso, ele destacou que o momento é de reconstrução, de união e de resgate. “A recriação do Ministério da Pesca e Aquicultura expressa um decisivo momento para o Brasil e um gesto valioso do governo do presidente Lula em consonância com as demandas históricas e populares de nossa sociedade”, disse.
Tal gesto, segundo o ministro, marca a posição do novo Governo Federal de resgate da cidadania, da defesa da biodiversidade, do combate à fome, da valorização do protagonismo das mulheres e do resgate das comunidades pesqueiras artesanais – um contingente de mais de 1 milhão pessoas. André de Paula explicou ainda que o novo ministério vai apoiar o desenvolvimento mais amplo da pesca artesanal, da aquicultura e da pesca industrial e buscar equilíbrio entre produção de alimentos saudáveis, geração de renda e trabalho, participação e justiça socioambiental.
“Hoje celebramos a criação de um ministério com horizonte claro das políticas de Estado que serão implementadas. Trata-se de uma estrutura organizacional enxuta, mas que busca a eficiência do ponto de vista operacional. Vamos estimular um ambiente de profissionalização do serviço público, com colaboradores capacitados e motivados para atender aos anseios dos setores envolvidos, privilegiando a construção coletiva”, adiantou André de Paula.
Nesse novo desafio, o ministro elencou algumas questões consideradas urgentes. Segundo ele, é necessário retomar o fomento, a capacitação e, sobretudo, os investimentos na Pesca e Aquicultura no Brasil, atividade, segundo ele, com forte potencial econômico para um país que também é sinônimo de águas. “É preciso retomar com eficiência os serviços básicos como a emissão de licenças para embarcações pesqueiras e a carteira profissional de pescador. A ineficiência nessas ações levou a prejuízos econômicos e excluiu pescadores e pescadoras artesanais do acesso às políticas públicas”, explicou de Paula.
O ministro enfatizou que o estímulo aos aquicultores familiares também constituirá uma das estratégias de combate à fome que pretendemos apresentar ao presidente Lula, para melhorar a oferta de alimentos saudáveis e gerar renda para as comunidades. “Destaco, ainda, a necessidade de melhorar a imagem do Brasil no exterior e estimular fortemente a abertura dos mercados, principalmente o mercado europeu. O armador de pesca industrial terá assento e voz nos diferentes espaços de participação, reconhecendo a imensa contribuição desse setor para o país. Não será diferente com a pesca artesanal”, assegurou o ministro.
O evento contou com a presença dos ministros Carlos Fávaro (Agricultura e Pecuária), Luciana Santos (Ciência, Tecnologia e Inovações) e Daniela Carneiro (Turismo); do líder do PSD na Câmara dos Deputados, deputado Antônio Brito; do deputado estadual Diogo Moraes, vice-presidente da União Nacional dos Legisladores e Legislativos Estaduais (Unale); do prefeito do Recife, João Campos; do presidente da União dos Vereadores de Pernambuco (UVP), vereador Léo do Ar. Presentes, também, as prefeitas dos municípios de Jaqueira, Ridete Pellegrino, e de Ibirajuba, Maria Izalta, além de integrantes de entidades representativas do setor.
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